Flordelis vira ré e é apontada como mandante do assassinato do marido

Polícia conclui que Flordelis foi a responsável por mandar matar o marido /Foto: Reprodução

A Polícia Civil e o Ministério Público estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) descobriram mensagens de texto em telefones celulares que reforçam a suspeita de que a deputada Flordelis (PSD-RJ) planejou matar o marido, o pastor Anderson do Carmo.


“André, pelo amor de Deus, vamos pôr um fim nisso. Me ajuda. Cara, estou te pedindo, te implorando. Até quando vamos ter que suportar esse traste no nosso meio? Falta pouco. Me ajuda, cara. Por amor a mim”

Nesta segunda-feira (24), oito pessoas foram presas pelo envolvimento com o crime. Entre eles, estão cinco filhos e uma neta de Flordelis.

Filhos de Flordelis são presos — Foto: Reprodução / TV Globo

Segundo a polícia, foram diversas tentativas de matar o pastor Anderson, uma delas está comprovada em uma mensagem de fevereiro de 2019, quatro meses antes de sua morte. O aparelho nunca foi encontrado. Em uma das mensagens, a deputada escreveu:

“Dez mil depois do serviço feito, mas as outras pessoas do carro não podem ser atingidas. Simula um assalto, ele foi para o Rio hoje e aproveita e já espera ele na volta. Se voltar no dele, melhor ainda. Vou mandar ele enviar a foto, nós vamos saber qual o carro e qual a placa”

Em outra troca de mensagens, de dezembro de 2018, Flordelis conversa com o filho André Luiz de Oliveira:

“Mãe eu estou com a senhora. Não dá pra eu fazer muita coisa, mas estou com a senhora”, escreveu André.

E Flordelis responde: “Vamos sofrer pra caramba mas vai passar… Só essa ajuda que preciso que você faça ele comer ou beber alguma coisa, um arroz fresquinho com um franguinho que não faz mal. Só isso”.

De acordo com as investigações, a deputada prestou auxílio material e moral no crime. Ela teria dado dinheiro para a compra da arma, já que um dos filhos, Flávio dos Santos Rodrigues recebia menos de R$ 2 mil como motorista de aplicativo.

Para a polícia, essa trama está relacionada ao final de 2018, quando depoimentos e conversas remetem à contínua manutenção de medicamentos na bebida e comida do pastor. Neste sentido, os boletins de atendimentos hospitalar do período corroboram as versões.

G1

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