
A travessias entre Porto da Ceasa e Careiro da Várzea e sobre o Rio Igapó-Açu, no Km 260, voltaram a fluir sem congestionamento e prejuízos para economia de Manaus
O trecho voltou à normalidade após articulação do senador Eduardo Braga (MDB) junto ao presidente Lula, em Brasília.
Devido à estiagem, caminhoneiros enfrentavam congestionamento de até 14 quilômetros e espera de oito dias para atravessar por balsa pelo Igapó-Açu. A espera para percorrer o percurso entre a Ceasa e o Careiro da Várzea durava até três dias.
A adoção de medidas emergenciais conteve os prejuízos para economia e afastou o risco de desabastecimento de gêneros alimentícios e de combustíveis pra Manaus Boa Vista e Porto Velho, bem como assegurou o fluxo de componentes e escoamento da produção do Distrito Industrial de Manaus.

Em Brasília, o senador agendou audiência e conversou pessoalmente com o presidente Lula e o ministro dos Transportes, Renan Filho, que prontamente autorizaram reunião entre os órgãos responsáveis para propor um plano de trabalho com soluções. Imediatamente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) começaram a tomar as primeiras ações. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC), a Superintendência Estadual do Amazonas da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), os balseiros, as prefeituras locais e a concessionária Amazonas Energia juntaram-se aos esforços.
“Há 20 dias, enviei uma equipe para acompanhar de perto a situação da travessia do Igapó-Açu e ficamos impressionados com as filas que se formavam em cada lado do rio”, comentou Eduardo Braga. “O resultado está aí. Hoje, a situação está quase normal. Ainda temos muito a fazer até que essa estrada não seja mais motivo de notícias ruins”, completou.