Fora da Copa, Goiânia vira ‘casa’ da Seleção Brasileira durante ciclo pré-Copa

Serra Dourada super lotado num Brasil e Holanda (0x0)
Serra Dourada super lotado num Brasil e Holanda (0x0)
Serra Dourada super lotado num Brasil e Holanda (0x0), 2011/Foto: Arquivo

Em reta final de preparação para a disputa da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira volta a Goiânia para realizar um amistoso contra o Panamá, amanhã, terça-feira (03), às 16h00 (de Brasília).


Será o penúltimo teste antes da estreia, no dia 12 de junho, contra a Croácia. Fora do Mundial, Goiânia recebeu atenção especial da Confederação Brasileira de Futebol, e o time canarinho passou pela capital goiana nos quatro anos do ciclo pré-Copa.

Ao lado de São Paulo, que receberá a partida amistosa entre Brasil e Sérvia, na próxima sexta-feira, 6 de junho, no Morumbi, Goiânia será a cidade brasileira que mais recebeu jogos no período entre a eliminação para a Holanda na África do Sul, em 2010, e a estreia da Copa do Mundo em casa.

Na primeira partida realizada no Brasil após a derrota para a Holanda nas quartas-de-final da Copa do Mundo da África do Sul, a Seleção Brasileira encontrou novamente os holandeses – empate sem gols no Serra Dourada, no dia 04 de junho de 2011. Na ocasião, o governo estadual realizou uma ampla reforma no estádio e nas imediações para melhorar o acesso dos torcedores. O então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, garantiu que a capital goiana seria uma das sedes da Copa América de 2015, que seria realizada no Brasil, mas que depois acabou passando para o Chile.

No ano seguinte, Goiânia recebeu o jogo de ida do Superclássico das Américas, quando o Brasil venceu a Argentina por 2 a 1, com gols de Paulinho e Neymar, de pênalti. Desta vez, o presidente da CBF, José Maria Marín, aproveitou para anunciar ao lado do governador Marconi Perillo (PSDB) e do presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta, que Goiânia seria base para treinamentos da Seleção Brasileira antes da Copa das Confederações.
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Para receber a Seleção, o Goiás Esporte Clube realizou uma série de reformas em sua sede e ofereceu campos para treinamento com padrão FIFA, além de modernos vestiários. A passagem da equipe de Luiz Felipe Scolari na véspera da Copa das Confederações foi dividida entre apoio e reclamação por parte dos goianienses.

Se por um lado a torcida tietou os jogadores na porta do hotel em que a delegação estava hospedada, no desembarque no aeroporto ou na porta do locais de treinamento, outros questionavam o apoio financeiro que o governo estadual deu para que o Goiás realizasse as reformas em sua sede.

O bom trânsito do presidente da FGF, André Pitta, e o bom relacionamento do governador Marconi Perillo com a cúpula da CBF colaboraram para que a Seleção passasse tantas vezes por Goiânia nos últimos tempos. O técnico Luiz Felipe Scolari também tem ligação com a cidade, onde já trabalhou como treinador do Goiás e possui investimentos.

Após a partida de amanhã (03), contra o Panamá, Goiânia só não terá recebido mais jogos da seleção no período entre a Copa de 2010 e 2014 do que Londres, a cidade adotada como “casa” da Seleção nos últimos anos. Foram quatro jogos na capital inglesa: Brasil 2 x 0 Escócia, no Emirates Stadium; Brasil 1 x 0 Gana, no Craven Cottage Stadium; Brasil 1 x 2 Inglaterra, em Wembley; e Brasil 1 x 1 Rússia, em Stamford Bridge. (Terra)

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