Fórum busca ampliar mobilização em defesa de crianças e adolescentes no AM

Deputado Luis Castro, em reunião do Fórum/Foto: Divulgação

Na manhã de ontem (29), em encontro na Assembleia Legislativa, as deficiências no atendimento às crianças vítimas de violência sexual, e a necessidade de ampliar a mobilização em defesa dos direitos da infância e da juventude no Amazonas, foram discutidas em reunião do Fórum de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.
Defensor da causa, o deputado Luiz Castro participou da discussão relatando a grave situação observada nos municípios de Itacoatiara, Tefé, Uarini, Alvarães e Juruá, durante viagem realizada neste final de semana.


“Municípios polo como Itacoatiara e Tefé precisam da instalação do Savis, o Serviço de Atenção à Pessoa em Situação de Violência Sexual, para atender as vítimas dos municípios vizinhos”, defendeu  o deputado.

No município de Alvarães, segundo Luiz Castro, a situação da criança e do adolescente é de calamidade, pela falta de promotor de Justiça e pelas deficiências na Delegacia de Polícia, cujo titular  se ausenta constantemente do município e não dispõe de investigadores para apurar os casos de violência sexual contra menores de idade.

Drogas

O tráfico de drogas nos municípios foi outra questão dramática observada pelo deputado, envolvendo usuários adolescentes. “As drogas estão dominando a juventude e precisamos encontrar uma alternativa para frear esse mal e suas consequências”, alertou Luiz Castro, apontando ainda uma relação entre o uso de drogas e a violência sexual contra crianças.

DPCA

Os ativistas sociais que compõem o Fórum discutiram também as deficiências no atendimento às vítimas, na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), situada no bairro Lírio do Vale, por falta de pessoal capacitado e de equipamentos de informática.

A localização da DPCA é outro ponto questionado pela dificuldade de acesso às vítimas de violência sexual. O Fórum defende a transferência da delegacia para a Zona Leste, por abrigar bairros populosos, onde ocorrem com mais frequência, os crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

Os ativistas decidiram ampliar a mobilização com manifestações públicas de maior visibilidade, envolvendo a sociedade na defesa dos direitos da infância e da juventude.

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