Funerárias têm 48 horas para apresentar comprovantes de venda

Foto: Mauro Smith

Com base em denúncias de prática abusiva de preços, equipes da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam) e do Procon-AM realizaram uma fiscalização, na tarde desta quinta-feira (23), em agências funerárias de Manaus. Ao todo, cinco funerárias foram notificadas a apresentar, no prazo de 48 horas, um levantamento dos comprovantes de venda dos meses de janeiro, fevereiro e abril deste ano.


De posse dos comprovantes de venda, os órgãos de defesa do consumidor farão um comparativo para averiguar se as funerárias reajustaram o valor dos serviços ofertados neste período de pandemia da Covid-19.

“Nos últimos dias recebemos uma demanda muito grande de reclamações em torno do alto valor cobrado pelos serviços funerários. Por isso, nossas equipes saíram às ruas para averiguar os fatos. Infelizmente, como as agências não tinham a documentação solicitada pelos fiscais, para efeito comparativo, foram notificadas e terão 48 horas para apresentar todos os comprovantes de venda de janeiro, fevereiro e abril”, afirmou o presidente da CDC/Aleam, deputado estadual João Luiz (Republicanos).

O parlamentar enfatizou, ainda, ser inadmissível, em um momento como esse, que empresários tirem proveito e lucrem com a desgraça e a dor alheia.

Foto: Mauro Smith

De acordo com o chefe da fiscalização do Procon-AM, Pedro Malta, a ação foi tranquila e contou com a colaboração dos estabelecimentos vistoriados. No entanto, nenhum deles apresentou a documentação necessária que sirva de parâmetro de preços praticados antes e durante a pandemia da Covid-19.

Se, após apresentação dos comprovantes, for constatada prática abusiva de preços, as funerárias serão autuadas e terão de justificar os reajustes.

A fiscalização foi realizada nas funerárias Gurgel, Belém, Renascer, Canaã e Almir Neves, todas localizadas em Manaus.

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