
O renomado narrador esportivo Galvão Bueno não poupou críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e à equipe comandada por Ramon Menezes, após o Brasil ficar fora dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 no futebol masculino. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Galvão expressou sua decepção com mais um revés da Seleção Brasileira, descrevendo-o como parte da “pior fase da história do nosso futebol”.
“Domingo de Carnaval, queria falar de avenida, de escola de samba, falar do meu Salgueiro, sorrir muito. Mas o futebol brasileiro masculino está fora dos Jogos Olímpicos de Paris. Completa apenas um pacote da pior fase da história do futebol brasileiro”, desabafou Galvão.
O narrador não deixou de lado suas críticas à gestão da CBF, especialmente em relação ao retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da entidade, destacando os problemas administrativos e a instabilidade política que permeiam o órgão máximo do futebol brasileiro.
“A CBF tem presidente, não tem presidente, volta o presidente, vai continuar o presidente. Faz o quê? Processo daqui, processo dali. Aí vem o jogo com a Argentina. O empate era bom para o Brasil, mas tomou um gol de cabeça no final. Eu não vou falar do técnico e nem da defesa, que é muito ruim, do meio-campo que não se achou e das estrelas da frente”, criticou Galvão.
O narrador também ecoou as palavras do jogador John Kennedy, expressando sua vergonha com a eliminação do Brasil no Pré-Olímpico. Ele ressaltou a necessidade de medidas urgentes para corrigir os rumos do futebol brasileiro, destacando que o país não pode se dar ao luxo de enfrentar tais fracassos em competições internacionais.
“Junta tudo isso que eu falei, está tudo errado. Não pode estar correto. Não é a falha desse ou daquele, não. Vou terminar com uma frase do John Kennedy, que eu acho que define tudo isso. Providências urgentes têm que ser tomadas. O menino John Kennedy, que fez o gol do título da Libertadores do Fluminense, não veio com desculpas. ‘Ah, mas aquilo não funcionou’. Não. Ele usou a seguinte frase: ‘Vergonha, muita vergonha’. O futebol brasileiro é muito grande e isso não pode acontecer”, concluiu Galvão.
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Fonte: CNN Brasil