Gata que teria sido estuprada em presídio no Amapá passa por tratamento

A gata teve alta e estado de saúde é estável/Foto: Divulgação

A gata Ariel, que foi encontrada no dia 2 de novembro com sinais de estupro dentro de um pavilhão do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) do Amapá, passou por tratamento e recebeu alta da clínica onde estava internada, confirmou a ONG Costelinha, que fez o resgate do animal.


O filhote, de aproximadamente seis meses, apresentava sinais de agressão nas partes íntimas, conforme a entidade. O animal recebeu alta na tarde de sábado (5), de acordo com médico veterinário Rafael Nutiane, que prestou os primeiros socorros a Ariel.

“O procedimento não foi de alta complexidade porque o animal respondeu bem aos antibióticos que estava tomando. Os sintomas de infecção, problemas respiratórios e perfurações no intestino foram controlados e agora ela pode se recuperar aos cuidados da ONG”, disse o veterinário.

O animal está sob os cuidados do integrante da ONG, Victor Hugo Fernandes, que iniciou uma campanha na internet para arrecadar recursos que custeiem a medicação e tratamento.

A gata teve alta e estado de saúde é estável/Foto: Divulgação
A gata teve alta e estado de saúde é estável/Foto: Divulgação

“Quando ficou internada, percebemos que não haveria necessidade da cirurgia, pois, ela estava com infecção grave generalizada, e, secreção nos pulmões. Mas, somente com a medicação tomada, Ariel reagiu bem, e a secreção sumiu”, explicou.

De acordo com o médico, exames iniciais indicam abuso sexual. A gata foi encontrada caída ao chão, debilitada e com sangramento.

Nenhum suspeito foi identificado. Segundo os agentes que resgataram a gata do pavilhão, ela estava com vários ferimentos nas partes íntimas e sangrando.

Victor Hugo Fernandes, enfatizou que a ONG Costelinha registrou um boletim de ocorrência na polícia denunciando o caso. O G1 tentou contato com a direção do Iapen, mas não conseguiu até esta publicação.

“Infelizmente, é um caso que dificilmente se achará o culpado por violentar o animal, pois os abusos são supostamente constantes nos pavilhões do Iapen e nenhum deles informa sobre mais detalhes. Por isso vamos focar especialmente em arrecadar recursos para custear o tratamento da Ariel”, reforçou Fernandes.

Segundo a ONG, após o tratamento, Ariel deverá ser colocada para adoção. Os interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp, no número (96) 981206911.

Fonte: Jornal Floripa

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