Givancir disse que o corte do subsídio do Diesel e do IPVA foi acertado

A luta por vacina pode levar Rodoviários à paralisação dos transportes em Manaus - foto: Correio

Diretores do Sindicato dos Rodoviários resolveram se manifestar e anunciar que apoiam a decisão do governador José Melo em retirar o subsídio do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Diesel e do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) das empresas de transportes coletivos de Manaus.


O presidente do sindicato laboral, Givancir de Oliveira, destacou que o governador tomou a decisão acertada, uma vez que as empresas dos transportes não vinham cumprindo com o acordo estabelecido, que era a manutenção dos valores das passagens e o melhoramento da frota.

Rodoviários continuam reivindicando os 10% de reajuste atrasados desde março/2016.

Descumprindo o acordo com o governo, as empresas aumentaram o valor da tarifa de R$ 3,00 para R$ 3,30, depois de se reunir com o prefeito em exercício Marcos Rotta (PMDB), no último dia 26 de janeiro.

Givancir garantiu que os rodoviários nunca estiveram com Rotta e nem com o prefeito Arthur Neto para discutir aumento de passagem, mas os 10% de reajuste da categoria, que está em atraso desde março de 2016. “Se as empresas e a prefeitura tomaram a decisão de aumentar, foi por decisão deles, sem nosso apoio”, ressaltou.

Nesse sentido, Givancir reconhece a decisão do governador como certa. “Se os empresários não estão beneficiando a população com os mais de R$ 131,7 milhões que ficaram nos cofres das empresas, nos últimos três anos, através dos valores subsidiados, então que esse dinheiro seja usado em programas sociais, saúde, educação, esporte”, justificou.

Givancir não quis comentar a posição da prefeitura, que em nota no dia 27 de janeiro, disse estar “estupefata” com a decisão do Governo e já prenunciou um novo aumento de passagem, caso o subsídio do ICMS e do IPVA continuem cortados pelo governo.

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