
O governo peruano declarou emergência nacional de saúde por 90 dias no domingo (9) devido a um surto incomum de casos de síndrome de Guillain-Barré, após a morte de quatro pessoas por essa doença, que afeta o sistema nervoso.
A síndrome de Guillain-Barré é uma condição neurológica rara e grave, em que o sistema imunológico do corpo ataca o sistema nervoso periférico. Isso resulta em uma inflamação dos nervos, que por sua vez leva à fraqueza muscular, formigamento, dormência e, em casos mais graves, paralisia.
Embora a causa exata seja desconhecida, a síndrome de Guillain-Barré muitas vezes está associada a infecções virais anteriores.
Entenda, mais abaixo, a partir dos seguintes pontos:
• A doença é contagiosa?
• Quais são os sintomas?
• Qual a causa?
• Como é feito o diagnóstico?
• Exames que podem ajudar
• Como é feito o tratamento?
• Como é a recuperação?
• Fisioterapia
A doença é contagiosa?
Segundo a Fiocruz, a doença não é contagiosa ou transmissível, ou seja, não se transmite de pessoa para pessoa. Trata-se de uma manifestação autoimune.
Quais são os sintomas?
Os sintomas costumam ser motores. Na maioria dos casos, tem caráter ascendente, ou seja, começa pelos pés, “sobe” para as pernas e posteriormente atinge os braços. Há dificuldade para andar e manusear objetos.
“Podendo chegar à paralisia da face, em que o indivíduo fica sem expressão facial”, explica o neurologista Osvaldo Nascimento, da Universidade Federal Fluminense.
Os sintomas sensitivos também podem estar associados à síndrome e podem ser desde dormência nos pés ou pernas e mãos, até mesmo dores distribuídas nestas regiões.
Outros sinais e sintomas que podem estar relacionados à Síndrome de Guillain-Barré, segundo o Ministério da Saúde:
• Sonolência;
• Confusão mental;
• Coma;
• Crise epiléptica;
• Alteração do nível de consciência;
• Perda da coordenação muscular;
• Visão dupla;
• Fraqueza facial;
• Tremores;
• Redução ou perda do tono muscular;
• Dormência, queimação ou coceira nos membros.
Fonte: G1