
Nada resolvido na reunião ocorrida entre o Sindicato dos Rodoviários e os empresários dos transportes urbanos de Manaus. Com isso, fica confirmada a greve dos ônibus, a partir das 04 horas, da manhã da próxima segunda feira (13).
Na reunião com mais de 05 horas de duração, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT), em Flores, os empresários continuaram com a proposta de pagamento dos 10% de reajuste exigidos pelos Rodoviários, mas sem o retroativo a maio de 2016. A reunião, foi tensa, sem que os procuradores batessem o martelo em cima da questão.

Antes da PRT, a diretoria do Sindicato tentou falar com o prefeito Arthur Neto (PSDB). “O prefeito está se escondendo”, dispara o presidente da categoria Givancir de Oliveira. No seu lugar, estava o Vice prefeito, Marcos Rotta (PMDB) e toda a sua indecisão.
Arthur havia prometido interceder junto aos empresários, e chegar a uma solução, mas está fugindo do compromisso. Durante o primeiro movimento grevista, no final de janeiro desse ano, Arthur disse que “estava de férias”, enquanto Marcos Rotta chegou afirmou em conversa com a diretoria dos Rodoviários, “que não tinha nada a ver com a questão da greve dos ônibus, que o problema era do prefeito, não dele”.

A PRT, por sua vez, gastou quase todo o tempo da reunião de ontem, para discutir a ilegalidade ou não da greve, se distanciando da questão do reajuste dos 10% da cesta básica e dos 10% do reajuste salarial. O Sindicato dos trabalhadores está dentro da resolução, que ampara a luta pelo dissídio coletivo e, enquanto não fechar as negociações, os trabalhadores podem decidir pela greve como último recurso constitucional, sendo considerada ilegal ou não.
Para o presidente dos Rodoviários, Givancir de Oliveira, as negociações chegaram ao seu limite. De acordo com ele, os trabalhadores não abrem mão do retroativo e os empresários continuam insistindo com o pagamento a partir da data base desse ano. A greve é inevitável.
Que a população entenda, que não é só os rodoviários são penalizados, mas os famíliares dos rodoviários. As obrigações de pagar as contas e tudo mas…. e se os empresários estão achando ruim, então que larguem o osso.