Greve na Argentina provoca cancelamento de voos no Brasil

Passageiros aguardam em aeroportos por voos/Foto: BBC
Passageiros aguardam em aeroportos por voos/Foto: BBC
Passageiros aguardam em aeroportos por voos/Foto: BBC

A greve geral convocada para esta quinta-feira na argentina já começa a afetar os voos que partem do Brasil, conforme informou a rádio CBN. Por volta das 6h, pelo menos 12 voos haviam sido cancelados no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Seis voos da TAM, quatro da chilena LAN e outros dois da Gol não deixaram o solo brasileiro por causa da crise no país vizinho. Sindicatos e grupos radicais da esquerda argentina participaram de uma passeata nesta quarta-feira em Buenos Aires para protestar contra o desemprego e contra a inflação galopante, em um protesto que antecede a greve nacional convocada para hoje.


A ala de oposição da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), que representa a maioria dos funcionários públicos, iniciou no início da tarde desta quarta-feira uma greve de 36 horas que coincidirá, na quinta, com a paralisação de 24 horas convocada por dois sindicatos, também opositores da presidente Cristina Kirchner.

Os manifestantes entregaram uma petição ao Parlamento que exige a proibição das demissões e suspensões por um ano, assim como a revogação do imposto sobre os salários médios e altos. Além disso, desejam a reabertura das negociações conjuntas devido à alta inflação, que acumula 16,7% entre janeiro e julho, de acordo com dados oficiais, ou que atingiria quase 40%, segundo dados divulgados por consultores privados, que são amplamente difundidos pela oposição no Congresso.
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Além do CTA, participaram dos protestos grupos políticos radicais minoritários, como o Partido dos Operários (PO), o Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS), o Movimento Socialista dos Trabalhadores (MST), e os maoístas da Corrente Classista Combativa (CCC), entre outros.

Apesar de a convocação central da greve não prever marchas nem atos de protesto, os partidos esquerdistas de orientação trotskista organizam piquetes em várias províncias do país.(Terra/AgBr)

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