
Nesta quinta-feira (5), Manaus realiza o Grito dos Excluídos. Em todo o Brasil, o Grito tem como tema é “Vida em primeiro lutar” e o lema “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”.
Na Arquidiocese de Manaus, a organização do evento deseja reivindicar melhorias urgentes na Saúde Pública do Estado do Amazonas. “A nossa opção, aqui na nossa Arquidiocese de Manaus, também está dentro desta lógica do Grito, que é chamar a atenção para a questão da saúde, mas para isso nós teremos intervenções mais direcionadas e mais qualificadas”, explicou Dom Zenildo Lima.
Sobre a data do evento, a comissão organizadora em Manaus escolheu realizar no dia 5 de setembro, por ser o dia da Amazônia, que confere um grande enfoque para as reflexões que o Grito dos Excluídos propõe. “Em todo o Brasil o dia 7 de setembro foi escolhido para o grito dos excluídos, no dia em que se celebra um grito de independência. E essa data foi escolhida para que um outro grito se manifestasse, um grito por cidadania. Porém aqui em Manaus a nossa escolha tem algumas peculiaridades”, pontuou Dom Zenildo.
O Grito dos Excluídos em Manaus vai começar na Praça da Saudade, com concentração às 15h. Às 16h haverá uma celebração, que vai trabalhar o tema dos excluídos em si, os 30 anos.
O vice-presidente da Cáritas Arquidiocesana, Pe. José Alcimar Araújo, ao explicar o tema específico para o evento realizado em Manaus, denuncia que o recurso destinado para a saúde não está sendo usado para este fim e o povo tem sofrido com a falta de assistência adequada à saúde, e todo o cidadão deve manifestar-se e exigir o que é de direito.