


Treinar as equipes táticas para a neutralização de células terroristas, visando os jogos da Copa do Mundo FIFA Brasil 2104™ que serão realizados em Manaus, foi o objetivo do Simulado de Segurança contra Terrorismo realizado pelo Exército Brasileiro, na tarde de ontem, quarta-feira (21), em um prédio abandonado situado na avenida Brasil, bairro Compensa, na Zona Oeste de Manaus.
Participaram da ação cerca de 60 componentes dos chamados “times táticos” que irão atuar em possíveis ataques terroristas durante o evento esportivo na capital amazonense. São eles: Policiais Civis integrantes do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (FERA), militares do Comando de Operações Especiais (COE), policiais federais do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) e membros das Forças Especiais do Exército (FEE).
Durante o simulado foram colocadas em prática situações reais de desembarque de helicóptero, com a finalidade de anular quatro terroristas que estavam posicionados naquele prédio com o intuito de realizarem uma invasão à sede do Governo do Estado, que fica naquela área da cidade.
“Estamos trabalhando com quatro grupos das Forças Especiais do Exército e das Polícias Federal, Civil e Militar. Todas as equipes estão buscando o máximo de integração para trabalhar o combate ao terrorismo na Copa do Mundo aqui em Manaus”, declarou o tenente-coronel Luciano Barcelos da Cunha, comandante da 3ª Companhia Força Especial do Exército.
O Delegado do Grupo FERA, Fábio Martins, destacou a importância da integração dos grupos para o sucesso da ação. “Todos os times táticos das Polícias Civil, Militar e Federal, além do Exército, já estão fazendo esses treinamentos visando a Copa do Mundo há aproximadamente oito meses. Hoje, mais uma vez, executamos um trabalho planejado com excelência”, ressaltou.
Fábio Martins afirmou ainda a relevância dos cursos que qualificaram os Policiais Civis para que eles tivessem um bom desempenho nesse treinamento. “Além do treinamento exigir a preparação física dos componentes, que é muito cobrada em grupos especiais, a parte tática também é muito importante. Muitos integrantes do Grupo FERA já fizeram cursos em outros países, como por exemplo na SWAT dos Estados Unidos. Com isso, temos uma equipe preparada para enfrentar qualquer situação de risco”, frisou.