
O portal Correio da Amazônia recebeu de fonte confiável, as seguintes informações sobre o IBGE. Assunto que pode nos ajudar a compreender um provável conflito que opôs Marcio Pochmann e servidores do órgão
Parece que há uma disputa política e institucional dentro do IBGE envolvendo interesses internos e externos.
De um lado, Márcio Pochmann propôs mudanças que, ao menos na sua justificativa, visam fortalecer financeiramente o IBGE sem envolver o setor privado. Do outro, a Associação dos Servidores do IBGE (ASSIBGE) e outros críticos alegam que essas ações representam um risco de “privatização” e afetam a independência do órgão.
Alguns pontos chamam atenção:
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Fundação no IBGE – A ideia de captar recursos de estatais e órgãos públicos pode fortalecer o orçamento do IBGE, mas levanta preocupações sobre autonomia e possíveis interferências políticas nas pesquisas e estatísticas oficiais.
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Mudança de sede – A troca de endereço que eliminou um aluguel de R$ 15 milhões mensais pode incomodar interesses imobiliários poderosos. A denúncia de que colunistas estariam sendo pagos para atacar Pochmann merece atenção.
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Modelo de trabalho híbrido – A exigência de dois dias presenciais contra cinco dias remotos pós-pandemia pode ser vista como uma tentativa de reorganizar a dinâmica de trabalho, mas também gerou descontentamento interno.
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Consultoria privada de servidores – A revelação de que funcionários do IBGE são donos de uma consultoria que presta serviços ao órgão pode indicar um conflito de interesses que já existia, independentemente das novas medidas.
O cenário sugere um embate que não é apenas técnico, mas também político e econômico, envolvendo a burocracia estatal, grupos de interesse e disputas sobre a autonomia do IBGE. Para entender melhor, seria interessante analisar qual tem sido a posição do governo federal sobre essas mudanças e como isso se encaixa no contexto mais amplo da política pública de estatísticas no Brasil.
*Essencialmente as opiniões expostas na reportagem acima não refletem o posicionamento do Site.