Herança, partilha e briga entre irmãos – por Garcia Neto

Garcia Neto é professor e jornalista - Foto: Reprodução

Não são raras as situações nas quais irmãos estão afetivamente separados por brigas que tiveram origem na pretensa divisão de uma herança de valor comercial insignificante.


Os pais morreram e, convenhamos, dois dos irmãos entendem que esse bem, que serve a três deles, precisa ser dividido.

Quando falam em partilha a maldita ganância entra em cena; e haja discussão acalorada, num espetáculo que chega a despertar a atenção da vizinhança.

Por causa da indefinição, há irmãos que não conversam há algum tempo, estão de mau, por nunca terem chegado a um acordo de cavalheiros sobre a partilha e sobre o valor da casa e de um carro antigo abandonado na garagem da casa.

Professor Garcia Neto.

As conversas pararam na indefinição de quem, entre os irmãos, teria direito ao valor da partilha, que, na opinião de dois deles, precisa ser vendida, para que o valor seja dividido entre partes iguais, desde que quais deles teriam direito, considerando que há filhos de outros relacionamentos.

Mas, a soberba vem ocasionando separações e feridas que continuam sagrando.

Infelizmente, encontramos no dia a dia situações nas quais famílias foram destruídas por uma herança, praticamente de valor insignificante, que causou a ruína dos laços de sangue.

O pouco dinheiro foi mais forte que décadas de amor e amizade.

São esses dentre os vários casos de família que podemos considerar tempo perdido.

A palavra é de união e compreensão de todos. E fica a questão: como meio metro de terra obstrui laços de sangue que unia irmãos de família.

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