Hino ao tempo – por Flávio Lauria

Flávio Lauria é Administrador de Empresas e Professor Universitário

Esclareço novamente que não repito artigos, mas como coincidentemente escrevo as quartas e hoje, apesar de ser o dia da pizza, o dia da libertação dos escravos antes da Lei Áurea, por isso a Rua 10 de Julho, é o meu aniversário, copio alguns trechos de um artigo que fiz a cinco anos. Não sei e ninguém sabe se para o ano estarei neste ou em outro teclado, comentando sobre outros assuntos, porque a vida como eu estou cansado de dizer, é um sopro. Pergunto-me que tempo é esse que vivi ou qual será o tempo que viverei. Não importando a resposta que possa ter acalento a verdade de que o principal é querer viver. Sinto-me com os mesmos seis anos em que fui estudante do Grupo Escolar Getulio Vargas na Cachoeirinha. Ou com os mesmos 11 de quando ingressei no Instituto de Educação do Amazonas, ou quando aos 15 ingressei no Colégio Estadual do Amazonas. Tenho a mesma vontade de estudar que tinha ao galgar, por muitas vezes, o Quadro de Honra Mensal daquela escola, pelas notas obtidas. Gosto, hoje, de esportes com a mesma satisfação que tinha quando os praticava. Futebol, me atrai à televisão quando me sinto reintegrado em minha imagem de jogador.


Sinto-me bem como aos 17 anos, quando me preparava para o vestibular da Faculdade de Administração, estudando 12 horas por dia e aprovado sem problemas. Venço o tempo enfrentando os desafios. Os mesmos que prometi enfrentar como Administrador, por toda a vida, como professor de Teoria Geral da Administração, Administração Publica, Recursos Humanos, Planejamento Estratégico, Empreendedorismo. É importante fazer do tempo seu aliado, na experiência que lhe confere. Olhar para os jovens como pessoa que sabe mais do que eles pronto a passar-lhes a grandeza e a força adquiridas. Para poder acordar pensando no que terá de fazer durante um dia de trabalho e nunca num ócio que lhe destruirá rapidamente.

Flávio Lauria é Administrador de Empresas e Consultor.

Poder sentir o ímpeto de um jovem de 25 anos que foi campeão de um torneio de futebol no Senai. Ter a força e a vibração que me fazia aguardar os domingos pela manhã, para jogar no campo da Santa Rita ou no Parque Amazonense, time dos jogadores da Cachoeirinha que me fez conviver com Heraldo, Arlindo, Marcelo, Yane, Nelson, Clovis meus companheiros de pelada. Tudo isso, em minha vida, haveria de dar forças para substituir meu pai, após sua morte, na Loja Maçônica cumprindo jornada de felicidade. Para me sentir honrado em ser membro do Conselho Regional de Administração, da Associação de Escritores do Amazonas e de ser articulista de vários blogs e jornais. Tenho os mesmos 22 anos de quando me formei em Administração, dedicando-me, na profissão e mostrando que as técnicas de administração continuam vindo de fora, os novos enfoques dão um sentido mais social ao tratamento das pessoas dentro das empresas e o centro das discussões passou a ser outro. Ou quando terminei meu mestrado em Administração, e também quando fiz o doutorado em Planejamento Governamental.

Enfatizo que nos tempos atuais, não se espera que um administrador moderno conheça apenas as tarefas requeridas no seu trabalho normal e restrita às suas funções. Numa era caracterizada pela globalização, o administrador não deve limitar seus conhecimentos á empresa ou ao seu país, mas sim a tudo que está acontecendo no mundo. Os desafios continuam tão fortes como antes, encontrando-me com a mocidade e a têmpera que o tempo não consegue destruir. Este é um hino que entoo ao tempo, meu amigo e meu conselheiro, que me dá forças e honradez para beijar meus filhos e netos de braços com a dignidade e abraçar meus amigos com a sinceridade que carrego no coração. Que venham os desafios. Estou firme, amparado pelo tempo.

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