‘Homem grávido’ dará à luz em setembro, no interior de SP

Frank Teixeira, o 'homem grávido', e a esposa, Taris de Souza - Foto: Reprodução/Iwi Onodera/UOL

Teixeira terão uma menina, Antonella, em setembro deste ano. A diferença deste casal para tantos outros no Brasil é que na relação há um “homem grávido” que dará à luz. O casal vive em Itapira, interior de São Paulo.


De acordo com a publicação, Taris tentou diversas inseminações caseiras sem sucesso. Porém, Frank, um homem trans, engravidou na primeira tentativa. Ao todo, a professora de ensino infantil tentou gerar o bebê 11 vezes. “Chegamos a repetir o processo quatro vezes em um mês para ‘encurralar’ os óvulos de todas as formas, mas não dava certo e isso começou a me desgastar emocionalmente. Me sentia inútil, então desisti”, disse ao UOL.

A primeira tentativa, que Taris narrou à reportagem como “incômoda”, foi feita com a ajuda de um ginecologista. Depois disso, ela e Frank optaram por fazer o processo em casa. De acordo com a publicação, o doador ia à residência do casal e depositava o material em potes similares aos utilizados em exames.

Com a ajuda de uma seringa, Frank depositava o material na mulher. Após o sofrimento e as tentativas mal sucedidas, ele decidiu gerar a criança, testando a inseminação em si mesmo. Para isso, deixou de tomar as ampolas de testosterona por seis meses e fez o procedimento após voltar a menstruar normalmente.

Após a amamentação, Frank garantiu que voltará a tomar os hormônios de transição.

Frank Teixeira, o ‘homem grávido’, e a esposa, Taris de Souza – Foto: Reprodução/Iwi Onodera/UOL

Adoção e gravidez

A gravidez, entretanto, não foi a primeira ideia do casal. O plano inicial era uma adoção, mas Frank pensou ser impossível devido à configuração familiar deles. Chegaram até a entrar na fila para serem pais, mas desistiram. “Ele ficou receoso de a criança querer conhecer os pais biológicos e não ter estrutura emocional para lidar com a situação”, afirmou Taris.

O casal reforçou que em nenhum momento o medo seria a rejeição pela transexualidade, apontou a reportagem.

Com informações Mais Goiás

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