
Sete homens armados e encapuzados invadiram o Centro de Progressão de Pena (CPP), em Boa Vista, na madrugada desta quinta-feira (24) para resgatar o detento Mário Sérgio Diniz Batistot, de 36 anos, segundo agentes penitenciários.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), que é responsável pelo sistema prisional, disse que o presidiário fugiu pelo telhado da unidade e que a direção do CPP está investigando se ele teve ajuda de outros presos ou de pessoas que estavam foram do Centro.
Conforme um agente que pediu anonimato, os homens invadiram o prédio pulando o muro de trás da unidade por volta das 2h.
O presidiário é ligado a uma facção criminosa e estava detido no CPP desde a terça-feira (22) em cumprimento a uma sanção disciplinar.
O agente disse que a ação de resgate do preso durou cinco minutos e que havia três agentes no Centro no momento da invasão.
Para tirar o detento da unidade, os homens quebraram os cadeados da cela em que ele estava. Na fuga, os homens e o preso usaram motocicletas. Ninguém ficou ferido.
“Eles [homens] sabiam o lugar exato onde estava o preso. Os três agentes que estavam no CPP não puderam fazer nada. Eram sete homens”, explicou.

Segundo o agente, Batistot é membro de uma facção criminosa e foi encaminhado para o Centro de Progressão de Pena porque causou uma confusão na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, onde estava detido anteriormente.
Na penitenciária, Mário Sérgio Batistot cumpria pena na ala 13 da unidade pelos crimes de homicídio, ameaça e furto, de acordo com a Divisão de Inteligência e Captura (Dicap).
O que a Sejuc diz
A nota da secretaria diz ainda que durante vistoria no CPP, os agentes de segurança da unidade verificaram que a grade da cela onde ele cumpria pena estava serrada e havia um espaço um espaço pequeno por onde o reeducando empreendeu fuga.
“A Divisão de Inteligência e Captura já está tomando as providências no sentido de localizar e capturar o reeducando. E a população pode ajudar, informando sobre a possível localização de foragidos do sistema prisional por meio dos telefones 190/ 99139-9529 (WhatsApp) ou 0800 278 0130. A identidade dos informantes será mantida em sigilo”, informou.
Fonte: G1