Enquanto outras regiões tiveram crescimentos significativos na comparação de fevereiro contra igual mês de 2013, o Estado de São Paulo teve expansão de apenas 0,3%. O resultado, de quase estabilidade, ficou muito abaixo da taxa média nacional, que foi de 5,0% nesta comparação. “Esse 0,3% não mostra um resultado positivo, a magnitude de crescimento de São Paulo não foi expressiva”, avaliou o pesquisador Rodrigo Lobo, da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda assim, o peso da indústria de São Paulo (35%) fez com que o Estado tivesse o quinto principal impacto positivo sobre a taxa geral do Brasil nesta comparação. Segundo Lobo, dez das 20 atividades pesquisadas em São Paulo cresceram em fevereiro contra igual mês de 2013, com destaque para outros equipamentos de transporte (15,1%), principalmente aviões, seguidos de máquinas e equipamentos (6,9%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicação (21,5%), puxado por celulares.
No sentido contrário, os impactos negativos foram edição e impressão (-12,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,4%).
“O cenário para São Paulo não tem sido muito favorável. Essa taxa positiva veio depois de três resultados negativos nesta comparação”, destacou Lobo. O pesquisador ainda observou que o Estado tem aprofundado o ritmo de queda na produção a cada trimestre. No terceiro trimestre de 2013, a queda era de 0,4% ante igual período do ano anterior, resultado que se transformou em -1,9% no último trimestre de 2013, em igual base de comparação, e em taxa negativa de 2,4% no primeiro bimestre de 2014. “É um dos principais impactos negativos na produção segundo esse tipo de recorte”, observou.
