iFood será a 1° empresa a realizar delivery com drones no Brasil

Anac permite uso de drones para entregas no Brasil — Foto: Divulgação / Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

Entregas comerciais poderão ser realizadas via drones no Brasil, inclusive de alimentos, autorizou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta sexta-feira (21). Com isso, o iFood, em parceria com a Speedbird Aero, será a primeira empresa das Américas a realizar delivery neste modal em todo o território brasileiro.


A permissão, que é a primeira do tipo no país, se restringe ao modelo DLV-1 NEO, em rotas BVLOS, ou seja, além da linha visual do piloto. O drone deverá percorrer apenas distâncias de até 3 km, com cargas de até 2,5 kg.

A Speedbird Aero, empresa que poderá operar os drones, deverá respeitar outras restrições de segurança, como não sobrevoar pessoas, manter distância de possíveis fontes de interferência eletromagnética, observar alturas máximas e mínimas de operação e as condições meteorológicas.
“É uma conquista única para o Brasil. Esse é um marco histórico na aviação, mas também no desenvolvimento da sociedade. É o início de uma mudança que agilizará as entregas com o uso de um modal aéreo em parte das rotas”, diz Fernando Martins, head de logística e inovação no iFood.

A empresa explicou que os drones fazem apenas uma parte do trajeto. Eles levam os pedidos até um droneport (área específica e segura para pousos e decolagens de drones), onde são coletados por um entregador do iFood, que completa a entrega até os clientes.

O iFood disse, em nota, que vem testando o modal desde 2020, e foi a primeira foodtech a realizar entregas por meio de drones com as aprovações dos órgãos competentes em toda a América Latina.

Em dezembro, a organização iniciou sua primeira rota experimental de entregas pelo modal, com autorização da Anac. A operação conta com entregas intermunicipais, com voos entre Aracaju e Barra dos Coqueiros (SE).

A empresa ressalta que todas as operações com drones são realizadas pela Speedbird, por profissionais habilitados e preparados para a aeronavegabilidade de forma segura.

Em nota, a Anac relatou que o processo de autorização do projeto foi desenvolvido em 8 meses, em conjunto com a Speedbird Aero e AL Drones. O trabalho foi conduzido também pelas Superintendências de Aeronavegabilidade (Sar) e de Padrões Operacionais (Spo) da Anac.

Foram feitos ensaios para testar o uso do drone: três em São José dos Campos (SP), para a avaliação das características técnicas da aeronave, e um ensaio em Aracaju (SE), para avaliação operacional.

g1

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