Improbidade administrativa do prefeito Beleza é levada ao MPAM

Foto: Reprodução

A demissão e, logo após, contratação por forma direta de Samya Oliveira Sanches para o cargo de procuradora de Santa Isabel do Rio Negro (a 620 quilômetros de Manaus) colocou o esposo dela, o prefeito José Ribamar Beleza, na mira do Ministério Público do Amazonas (MPAM). O ato é caracterizado como improbidade administrativa.


A ação também foi debatida na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). “Esse ato representa uma atrocidade para o Estado. Não houve licitação, não houve cotação de preços. O prefeito apenas contratou a esposa de forma direta para um cargo de confiança por R$ 30 mil mensais, o equivalente a R$ 360 mil por ano”, disse o deputado estadual Wilker Barreto ao completar que o fato só perde para o prefeito Corubão, de São Gabriel da Cachoeira, que se deu férias e pagou a si mesmo R$ 60 mil após vencer as últimas eleições municipais.

O presidente municipal do Democratas, Edson Batista Júlio, já havia denunciado Beleza pela contratação de Samya, que foi nomeada pelo Decreto Executivo nº 010/2021, de 4 de janeiro de 2021 como procuradora do município.

Conforme o Democratas, a nomeação se configura numa aberração jurídica já em processo de investigação pelo representante do Ministério Público na Comarca de Santa Isabel do Rio Negro, Claudio Facundo de Lima.

O salário que o prefeito vai pagar à sua companheira como assessora jurídica do município de Santa Isabel do Rio Negro supera o salário pago ao Advogado Geral da União, por exemplo, que é de R$ 23.152, conforme o Portal da Transparência do município.

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