Incubadora de empresas busca novos empreendedores e startups amazonenses

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Destinada ao apoio e suporte técnico de pequenos e micro empreendedores de Manaus e do Amazonas que desenvolvem projetos nas áreas de pesquisa, inovações científicas, tecnológicas e bioeconomia, a Universidade Nilton Lins está retomando as atividades da incubadora de empresas BioTech da Amazônia (inBioTa).


A iniciativa foi lançada no início de 2020, mas com o avanço da pandemia teve suas atividades suspensas e retorna agora com uma estrutura própria (que inclui laboratórios, salas de reunião, trabalho e atendimento) e a assistência de uma equipe multiprofissional formada por especialistas e professores de diversas áreas da instituição.

Desde a retomada, no final do primeiro semestre deste ano, a BioTech iniciou a fase de certificação e já possui duas startups locais incubadas.

De acordo com a reitora da Universidade, Gisélle Lins Maranhão, os atendimentos são gratuitos, abertos para todo o público interessado em conhecer e desenvolver seus projetos profissionais que inicialmente, passam pela avaliação dos gestores da incubadora.

“A universidade acredita que a criatividade e o conhecimento da nossa gente, aliados à diversidade de elementos da maior floresta do planeta, tem um grande potencial para gerar negócios promissores em diversos segmentos, inclusive em nível mundial, sempre com base na sustentabilidade, na preservação ambiental e na originalidade”, avaliou a reitora.

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Passo a passo

O coordenador da BioTech da Amazônia, e professor da Nilton Lins, Carlos Filipe Guimarães explica que a partir da apresentação, a equipe técnica da incubadora, juntamente com o empreendedor, irá criar um modelo de negócios, gestão e aperfeiçoamento com o objetivo de viabilizar economicamente a proposta, assim como oferecer suporte para elaboração do planejamento necessário para buscar recursos e aplicá-los de forma correta.

“O problema não é a falta de ideias e de editais para a área, mas de estruturação destes conteúdos para transforma o sonho em realidade e é nesse ponto que a incubadora se faz presente”, acrescenta Guimarães.

Uma das startups que já fazem parte do projeto é a AmazonZyne, criada pela bióloga, mestra e doutora em Biotecnologia, Pamella Santa Rosa, juntamente com outros quatro colegas também da área, e que realiza pesquisas e a prospecção de enzimas a partir de microrganismos da fauna e da flora amazônica para a aplicação industrial em vários setores, como a investigação de DNA e a produção de biocombustíveis.

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“Como cientistas, nossa área de atuação é bem diferente e a incubadora vem com esse suporte na gestão do negócio, melhorando a visão estratégica do empreendimento por meio de um planejamento adequado e empresarial”, acrescenta Santa Rosa.

Acadêmico do curso de Educação Física, Lucas Teixeira de Oliveira, fundou a Kinesis – startup que também já faz parte da incubadora, para concretizar os projetos de desenvolvimento de suplementos alimentares para atividades físicas e esportivas que utilizem produtos regionais como o guaraná e o açaí e também de um aplicativo, no qual apresenta um método de exercícios e treinos desenvolvidos por ele.

“A incubadora tem um papel fundamental porque enquanto estou trabalhando na concepção do conteúdo do projeto, paralelamente a equipe está atuando para concretizar o plano”, avalia Lucas.

A BioTech da Amazônia funciona de segunda a sexta-feira, a partir das 9h, no prédio da reitoria da Universidade Nilton Lins, no Parque das Laranjeiras, em Manaus. Para mais informações e agendar sua consultoria também estão disponíveis os e-mails [email protected] ou [email protected] e o número de telefone (92) 98446-5200.

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