Indecisão e troca de Vice na chapa de Eduardo Braga, irrita a direção do PT

Reunião da Executiva do PT - foto: ilustrativa

O senador Eduardo Braga (MDB), acaba de criar outra condição para a escolha do seu Vice, nestas eleição para o Governo do Amazonas 2022.


Em acordo ‘enfiado de cima para baixo’ e sem anúncio à direção Estadual, Braga desfez a Ata da Convenção do Partido dos Trabalhadores (PT), ocorrida no último dia 30 de julho, ao impor outro nome para Vice.

No arranjo feito com a conivência da nacional do Partido, eliminaram o ex-senador João Pedro e colocando no lugar dele, a militante Anne Moura, em uma decisão autoritária.

A manobra deixa os membros da direção do PT no Amazonas, indignados. Braga tinha deixado claro a sua preferência por outro nome que não fosse o ex-senador João Pedro e deve ter articulado a sua substituição, sem consultar a quem de direito.

Todos contra

Anne Moura não é o nome de consenso, nem na direção estadual do PT, nem na direção municipal e muito menos no movimento sindical.

“Querer fazer parecer que Braga é adepto ao movimento feminista e o empoderamento das mulheres, não está sendo bem visto pela militância. Soa falso a ideia”, observa o vereador Sassá da Construção Civil.

Para o vereador Sassá e o presidente da CUT-AM, dos Metalúrgicos e do PT Municipal do Amazonas, Valdemir Santana, se for desta forma, que Braga aceite a presidente da Fetagri, Edjane Rodrigues ou a ex-secretária do Trabalho, Francinete Lima.

Para os sindicalistas e integrantes da direção do partido, tem que valer o que foi decidido na Convenção do dia 30 de julho, ou aceitar indicações do coletivo no Estado. Decidir sem sequer comunicar o presidente estadual da legenda, Sinésio Campos, é um ato falho e desleal por parte do candidato ao governo.

“Pediram (a direção nacional do PT), para apoiarmos a reeleição do senador Oma Aziz (PSD) e nós apoiamos. Pediram para apoiar a candidatura de Eduardo Braga para o governo, nós apoiamos. O PT tem que ser visto e praticado como instituição democrática. Decisões deste tipo, ditatoriais, não podem ser aceitas no nosso meio”, aponta Valdemir Santana.

O deputado Sinésio Campos, ainda não se manifestou a respeito do assunto, mesmo tendo sido desconsiderado na decisão.

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