Indefinição nas composições afastam os apoiadores e o povo das campanhas

Está chegando a hora dos bairros serem lembrados, as comunidades serem visitadas e a hora do povo dar a resposta - foto: montagem

As eleições vão se aproximando, com os novos e os chamados velhos políticos da velha guarda amazonense enfrentando situações, antes, sequer, imagináveis: lideranças negando apoio e empresários não querendo mais se envolver espontaneamente na campanha.


Nossa reportagem ouviu algumas lideranças comunitárias e populares e a resposta quase na sua totalidade indicam desânimo em relação às promessas apresentadas. “Já nos enganaram muito. Sempre perto das eleições eles chegam humildes, prometendo mundos e fundos e depois somem. Já cansamos disso e não daremos apoio à velha política do “vote em mim que vamos fazer depois de ganhar”, afirmou Félix Nogueira, umas das lideranças da Compensa, Zona Oeste e Élcio Campos, do Novo Aleixo, Zona Norte de Manaus.

A opinião de Felix e de Élcio é compartilhada por quase todas as lideranças comunitárias, que vivem de pires na mão, de gabinete em gabinete, sem resultado e sem a expectativa de renovação na política local. Essa realidade pode ser sentida nas alianças já anunciadas.

Está chegando a hora dos bairros serem lembrados, as comunidades serem visitadas e a hora do povo dar a resposta – foto: montagem

Como muitas delas acontecerão de cima para baixo, dos diretórios nacionais para os regionais, os eleitores terão pouquíssimas opções de mudança e nomes novos para optar. Alguns podem até não se confirmar até o encerramento do prazo para as convenções, que se encerram no dia 05 de agosto.

Composição com o PCdoB

Isso pôde ser mostrado pela reação com que o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), David Almeida (PSB), teve ao apresentar a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) como provável aliada, no lançamento de sua pré-candidatura ao governo. A reação foi tão negativa, que ele se viu obrigado a negar a intenção de coligar com o partido da senadora.

Doações

Como a legislação eleitoral proíbe a doação de empresas. Nesse sentido, muitos pequenos, médios e grandes empresários têm usado esse argumento como desculpa para se livrar do apoio aos candidatos. Alguns deles, alegam “pendências com o governo” que chega a acumular dois a três meses de atraso e isso está servindo de desculpa para a as duas partes justificarem a escassez de dinheiro existente na campanha, nesse período pré-convenção.

O fato é que os políticos terão que fazer mais do que promessas para arregimentar apoio nessas eleições.

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