Depois que o site publicou a notícia de contratação de parentes no gabinete da vereadora Vilma Queiroz Breves (PROS), vários internautas passaram a exigir da parlamentar, o cumprimento da Lei que proíbe o nepotismo em todas as esferas do serviço público, no Brasil.
As mensagens que passaram pelo face perguntam à vereadora, “quando é que ela vai cumprir a Lei. Ela é uma boa parlamentar, mas não está acima da Lei”, destacaram. Se for pelo compasso da probidade administrativa, a exigência sobre a exoneração dos parentes contratados faz sentido. Mas se ela não o fizer, abre margem para que a sociedade organizada entre com uma ação coletiva ou individual no Ministério Público. Assim a Lei será cumprida na sua integralidade e a rigor.
De toda forma, na segunda-feira, 26, o assunto deve ir a plenário. A vereadora pode querer justificar as contratações irregulares e a derrapada na Lei, ou correr o risco de um desgaste político sem precedentes. A notícia repercutiu e muito, nas redes sociais e nos corredores da Casa Legislativa da qual ela faz parte. Isso é tudo o que um parlamentar não está querendo em véspera de ano eleitoral. O assunto certamente será lembrado em campanha.
Curiosamente, na manhã seguinte à publicação da notícia de nepotismo no gabinete da vereadora Vilma Queiroz Breves, dia 22, o ex-secretário de comunicação do ex-governador Eduardo Braga (PMDB), o jornalista Hiel Levy, foi visto entrando no gabinete da vereadora. Comenta-se que ele foi chamado para rebater a notícia de nepotismo no seu blog ou aconselhar a vereadora sobre qual caminho tomar daqui para a frente. Até o fechamento dessa nota, ainda não havia nada publicado no blog do jornalista.
Sabemos que a “Lei é dura”, mas tem que ser cumprida. No Brasil de muitos escândalos, qualquer que seja o deslize e a utilização de dinheiro público, em benefícios pessoais ou de apadrinhados seus, é um erro, que certamente, não será aceito em hipótese nenhuma, pela sociedade civil, organizada ou não.
A vereadora Vilma Queiroz Breves deve, por todos os eleitores que acreditaram nela, observar o 6º e 0 7º item dos “Os 12 mandamentos do bom governante”, escrito pelo ex-senador Jefferson Péres, que diz: “Ser humilde para reconhecer erros. Nunca procurar justificá-los, mas admiti-los, imediatamente, mandar corrigi-los, e pedir perdão por havê-los cometido” e, “Ser absolutamente transparente. Todos os atos de um “político” deve ser públicos e levados amplamente ao conhecimento da população”.
