Invasão de grileiros acende estopim na região de Humaitá e Canutama no AM

Região de Humaitá sofre as ameaças de grileiros/Foto: Reprodução

A Região Sul do Amazonas virou um  “barril de pólvora”, prestes a explodir, em razão dos problemas de invasão de terras, pistolagem, tráfico de drogas,  e prostituição. E, quem está por trás de tudo isso, são os chamados grileiros que estão invadindo a região em uma ação muito bem planejada e arquitetada.
A situação de violência crescente é tão grave  que até os policiais militares, responsáveis pelo patrulhamento, em Humaitá e Canutama, municípios próximos a BR 319, estão  pedindo socorro ao Comando da Polícia Militar por estarem sendo vítima de retaliação e até mesmo de tentativa de homicídio.


O problema, segundo afirmam os policiais ameaçados, é decorrente do crescente número de pessoas que se deslocam até a região Sul do Amazonas em busca da tão sonhada “terra prometida”.  Esse grande número de pessoas  vindas principalmente de Rondônia se alojam, montam assentamentos e loteiam terras, tudo feito sem  qualquer controle agrário.

De acordo com as fontes, quem viaja de Humaitá a Porto Velho já observa nas imediações do km 155 do lado direito de quem vai em sentido a capital de Rondônia, um pequeno movimento de “Sem terras” ja assentados em meio a mata fechada que aos poucos vai ficando aberta com a chegada de mais e mais pessoas no local.

A mesma situação se repete, também, em Canutama,  onde ocorre  com total descontrole.

Outro exemplo é  a Vila Fernando Henrique Cardoso, mais conhecida como “Vila Preguiça” que está tomada por grileiros, e que sem uma fiscalização adequada, aos poucos vai ficando desmatada e invadida por grileiros.

Os policiais disseram que ater tentaram agir contra a situação, ou seja, tentaram barrar as invasões e a grilagem desenfreada de terras, mas em  menor número e diante da dificuldade de ter que enfrentar um grupo muito maior de invasores, acabaram se tornando vítimas do problema: “Os PM são poucos para patrulharem no local, existem muitas pessoas e todos os dias ocorrem ocorrências com arma de fogo.  Até um policial foi esfaqueado. As as coisas estão piorando e existe a necessidade de uma intervenção rápida das autoridades”, afirma um policial militar que não quer ser identificado.

Na tentativa de enfraquecer ainda mais a ação militar na região, os “cabeças” do movimento se associaram a advogados de Rondônia, e montaram uma Associação “fajuta” para maquiar interesses e a finalidade deles que é ter o controle absoluto de quase toda a Região Sul do Amazonas.

Alertados sobre o problema, o Comando da PM em Manaus diz que já está planejando uma ação jutamente com órgãos como IPAAM, IBAMA, e MPE para acabara com a farra dos  grileiros naquela área.

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