No desdobrar de uma investigação policial, Lívia Moura, irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura, foi detida nesta terça-feira (13) no Rio de Janeiro, sob a acusação de estelionato. A suspeita está sendo investigada pela Polícia Civil por suposto envolvimento na venda de ingressos falsos para um camarote na Sapucaí, durante os festejos carnavalescos.
De acordo com relatos das vítimas, Lívia teria cobrado cerca de R$ 5 mil pelas entradas destinadas a duas pessoas. Os compradores receberam a garantia de que seus nomes estariam na lista de convidados, o que, entretanto, não se concretizou.
Lívia Moura já havia sido interrogada pela polícia no dia anterior, segunda-feira (12), quando, segundo informações da RECORD, alegou que não estava mais vinculada à empresa responsável pelos ingressos. Contudo, durante a operação Carnaval Seguro, os investigadores solicitaram a prisão temporária de Lívia, medida autorizada pela Justiça.
Esta não é a primeira vez que Lívia Moura é acusada de práticas semelhantes. Em 2022, ela já foi investigada pela venda de ingressos falsos para o festival Rock in Rio, quando teve sua prisão decretada e permaneceu foragida. Na época, um cartaz com sua foto foi amplamente divulgado pelo Disque Denúncia.
O ex-jogador Léo Moura chegou a se posicionar publicamente na ocasião, ressaltando que não compactuava com as ações da irmã. Além disso, Lívia também enfrentou acusações por parte de torcedores de clubes como Flamengo e Grêmio, referentes à venda de ingressos falsos para jogos de futebol.
Em um episódio de 2017, o meia Renato Augusto, atualmente no Fluminense, denunciou a irmã de Léo Moura por falhas na prestação de serviços em um evento de casamento.
O R7 está em busca da defesa da investigada. O espaço está aberto para manifestações. A Polícia Civil continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes dessa operação que envolve a família do ex-jogador e eventuais vítimas dos golpes.
Com informações R7
