O governador do Amazonas, Wilson Lima, foi votar sem o costumeiro aparato de imprensa, neste domingo (06)
O isolamento do governador repercutiu diante da enxurrada de acusações de corrupção eleitoral, improbidade administrativa e ligação com o crime organizado interferindo nas eleições do Amazonas, a partir do seu gabinete.
Wilson Lima é investigado por um escândalo eleitoral na cidade de Parintins, envolvendo denúncias de favorecimento político e uso de máquina pública para obter apoio eleitoral.
Além disso, ele responde a uma ação de improbidade administrativa impetrada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), o que pode levar à sua cassação.
Essa postura reservada no dia da votação, evitando os holofotes, é vista por analistas políticos como uma tentativa de proteger a sua imagem e o seu candidato à prefeitura de Manaus, Roberto Cidade, que está concorrendo pela União Brasil.
A medida tem sido interpretada como uma estratégia para evitar que o escândalo prejudique ainda mais sua campanha e a de seus aliados. No entanto, a falta de transparência pode gerar o efeito contrário, alimentando especulações e críticas (
Caso a ação de improbidade administrativa resulte na cassação de Lima, o impacto sobre a corrida eleitoral em Manaus pode ser profundo, enfraquecendo seu principal aliado em um momento crucial.