
Israel empregou pela primeira vez o Iron Beam, sistema de defesa aérea que utiliza feixes de laser para interceptar mísseis e drones, segundo a agência russa Tass.
O país está usando a tecnologia para se proteger de ataques do Irã no conflito iniciado no dia 13. O ex-primeiro ministro Naftali Bennett chamou o sistema de “mudança estratégica” para Israel e o mundo.
Como funciona?
O Iron Beam usa um laser de alta energia, com até 100 kW de potência, para neutralizar ameaças como foguetes, morteiros, mísseis de cruzeiro e drones. O sistema conta com monitoramento por GPS e centro de comando.
A vantagem está no baixo custo por alvo atingido e na facilidade de reposição, já que não utiliza munição tradicional. O feixe de luz é preciso e pouco afetado por condições climáticas.
O sistema pode ser fixo, móvel (em caminhões ou blindados) e até instalado em aviões civis.
Limitações
O alcance é limitado a 10 km, o que pode ser curto em grandes conflitos. A dependência de eletricidade ou baterias pode limitar a autonomia, e o Iron Beam ainda não foi testado em combate real, devendo atuar junto com outros sistemas, como o Domo de Ferro.
Fonte: g1/Mundo