Joseph Henney, mais conhecido como Joie, de 69 anos, não passa despercebido quando passeia com seu pet de estimação pelas ruas da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
De coleira, Wally gosta de caminhar e se refrescar nas fontes de água que encontra pelo caminho. O jacaré vive com o idoso há sete anos e o ajudou a superar a depressão em um dos momentos mais difíceis de Joie.
Em 2017, o idoso perdeu sete pessoas próximas num curto espaço de tempo. “Perdi três membros da família e quatro amigos de longa data em duas semanas. Me fechei em uma grande e profunda depressão”, disse Henney ao jornal Washington Post.
O médico quis receitar antidepressivos para ele, que recusou. “Voltei um mês depois para outra avaliação. E meu médico disse: ‘O que você está fazendo, Joie? Você está indo muito bem.’ Respondi: ‘Estou passeando com meu jacaré’.”
Surpreso, o médico reconheceu os benefícios que o pet estava fazendo ao tutor e recomendou que o réptil fosse registrado como um animal de suporte emocional.
“Eu disse: ‘Você está louco? Um jacaré é o animal mais temido do mundo'”, lembrou Henney. Mas ele aceitou a sugestão e registrou Wally, ganhando a autorização para levá-lo a passeios e eventos.
Joei ganhou Wally em 2015 quando um amigo que vive na Flórida pediu para ele cuidar de três jacarés que encontrou em uma lagoa de Orlando.
O idoso enviou dois deles para abrigos, mas decidiu ficar com o terceiro como pet.
Apesar da aparência pouco amigável, Joie garante que o companheiro não morde e “faz coisas que os jacarés não fazem”, como dar abraços e fazer o tutor rir.
“Ele está sempre comigo, e sempre me fazendo rir. Descobrimos que ele sente as emoções das pessoas e tenta confortá-las. Ele é famoso por seus abraços”, contou.
Wally visita casas de repousos, escolas e até jogos de futebol. Agora, o jacaré está indicado para o prêmio America’s Favorite Pet, que tradicionalmente tem como competidores cães e gatos, mas, neste ano, está aberta para todos os animais.
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