
As quatro jogadoras do River Plate presas após suspeita de lesão racial durante a partida contra o Grêmio, em São Paulo, foram encaminhadas à penitenciária do Carandiru após a Justiça converter sua prisão em preventiva, neste sábado (21). Eles aguardam o resultado do habeas corpus solicitado pela advogada Thais Sankari, que representa o grupo.
As competições foram presas após a semifinal do torneio Brasil Ladies Cup, disputado no estádio do Canindé, onde Candela Díaz imitou um macaco na direção a uma gandula, provocando confusão com jogadores, comissões técnicas e seguranças. O jogo foi interrompido por 30 minutos e, após a expulsão de seis jogadoras do River, incluindo as quatro presas, a partida foi encerrada, e o Grêmio avançou à final.
A técnica Thaissan Passos criticou o racismo e o machismo, lamentando o ocorrido. O Grêmio repudiou o episódio, registrou boletim de ocorrência e prometeu buscar busca. O River também se manifestou, condenando os gestos discriminatórios e afirmando que tomará medidas disciplinares.
O River foi expulso da competição e suspenso por dois anos. A organização da Brasil Ladies Cup anunciou novas diretrizes, incluindo o sumário de banimento de qualquer clube atleta ou dirigente que pratique gestos racistas.
Fonte: Folha de S. Paulo