Para o presidente da Assembléia Legislativa do Amazonas (Aleam), Josué Neto, os prejuízos para o Amazonas poderiam ser amenizados, caso a votação da Lei do Gás, que tramita na Casa Legislativa chegasse a um consenso.
Aprovada, a Lei reduziria os consequentes impactos econômicos para o Estado do Amazonas e toda a Região, além da geração de pelo menos 20 mil empregos diretos e indiretos.
A Amazonas detém sete concessões de produção no Polo Urucu – Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu, localizadas nos municípios de Tefé e Coari.
A petroleira anunciou na sexta-feira, 27/6, a venda da totalidade de sua participação em um conjunto de sete concessões de produção terrestre localizadas na bacia do Solimões, que abrangem os municípios de Tefé e Coari.

Autor da Lei do Gás, atualmente paralisada sua votação, Josué Neto, afirma que a aprovação desta matéria é essencial para o Amazonas entrar de vez num mercado competitivo, altamente forte economicamente, porém, o tempo para se votar e poder colocar o Amazonas na briga do leilão da Petrobras está encerrando.
Josué explica que se a Lei do Mercado do Gás não for aprovada a tempo e nenhum interessado vier a comprar no leilão, o Amazonas “perderá mais de 17 mil empregos, queda de arrecadação e queda em torno de 1/4 do PIB do Estado”, salienta ele.
Reforçando, Josué diz que a votação, aprovação ou não está nas mãos dos 24 deputados da Casa do governador Wilson Lima. Ele insiste em afirmar que a decisão para salvar o Amazonas, “que já sofre com o enfraquecimento continuo da Zona Franca de Manaus, pode ser pior com o fim das operações da Petrobras, depende de agir agora”.