O presidente deputado Josué Neto (PSD) ocupou hoje, quarta-feira (17), a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas, para repercutir a atitude do senador Omar Aziz (PSD), que pediu destaque para a votação do veto da presidente Dilma Rousseff à emenda que aprova a reestruturação funcional da Suframa, na MP 660/2015.
O deputado, também, destacou a atuação de Omar como líder do PSD no Senado e como coordenador da bancada federal amazonense, em defesa dos interesses da Zona Franca de Manaus e do Amazonas.
Para o presidente Josué Neto, o senador Omar Aziz tem atuado de forma articulada e incisiva para atender às justas reivindicações dos trabalhadores da Suframa, cuja luta pela reestruturação dos seus cargos, carreiras e salários já se arrasta por quase três anos. O argumento do senador é fundamentado no fato de que a Suframa tem recursos próprios para pagar os seus colaboradores, e ainda que a Suframa é um órgão arrecadador que dá lucro ao país.
O requerimento pede que seja votado em destaque, ou seja, uma votação em separado do veto da presidente à emenda da MP, contendo o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores da Suframa, aprovada por unanimidade no plenário. Com o adiamento da votação da matéria para o dia 30 de junho, Omar e a bancada do Amazonas terão mais tempo para a mobilização dos votos necessários à derrubada do veto. “Esta discussão é antiga e precisamos reparar esta injustiça com os servidores da Suframa”, afirma o senador.
Por este motivo, o deputado Josué Neto destaca que o senador Omar Aziz sempre foi atento às reivindicações dos trabalhadores, tanto que quando foi governador enviou à Assembleia Legislativa diversas mensagens com planos de cargos, carreiras e salários de várias categorias de servidores, entre as quais os da saúde, da educação e da segurança. Além disso, o senador Omar tem destacado a importância de corrigir a diferença que existe entre os servidores da Suframa e os servidores do Ministério do Desenvolvimento.
Para o presidente, a importância da Suframa e da Zona Franca não é só como modelo econômico, mas como um modelo que garante a subsistência direta de cerca de 700 mil pessoas que moram no Amazonas. Isto porque o modelo dá emprego a 100 mil trabalhadores, com famílias de cinco ou mais pessoas, ou seja, entre 500 a 700 mil pessoas que dependem diretamente dos empregos da Zona Franca. Josué Neto ainda parabenizou os servidores da Suframa pela disposição e mobilização nessa luta.