
A Justiça de São Paulo deu uma ordem polêmica: autorizou a entrada da polícia no apartamento de Ciro Gomes, em Fortaleza, para procurar bens que possam pagar uma dívida que ele tem com o Tribunal de Justiça de São Paulo.
Essa dívida surgiu de uma ação movida por Ciro contra a Abril Comunicação, na qual ele perdeu e agora deve arcar com os custos do processo.
O juiz Diego Ferreira Mendes emitiu a decisão em 26 de abril, justificando-a pelo atraso no pagamento dos honorários por parte de Ciro.
O montante da dívida chega a R$ 31 mil. Apesar da decisão, a companheira de Ciro não foi incluída no processo. A assessoria de imprensa do ex-ministro foi procurada, mas ainda não houve manifestação.
SOLIDARIEDADE PEDETISTA
A direção nacional do PDT publicou nota se solidarizando com o correligionário. “Consideramos esta medida uma clara violação dos direitos civis e uma afronta ao Estado de Direito. É inadmissível que um cidadão de reconhecida trajetória pública e compromisso com o país como Ciro Gomes seja tratado de forma tão desrespeitosa e arbitrária”, diz a nota divulgada à imprensa.
A legenda ainda repudiou a utilização da força policial para a resolução de questões civis, “principalmente em um contexto no qual há tantos casos prioritários demandando a atenção das autoridades”. O PDT destaca, ainda, que se unirá à equipe de defesa de Ciro para reverter a decisão em recurso e que acredita na queixa de Ciro contra a Revista Veja, que originou o embate judicial.
Fonte: Diário do Nordeste