LDO do Município de Manaus será deliberada na segunda (22), garante Wilker

Wilker reúne com membros da Mesa Diretora/Foto: Tiago Correa

A Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), documento que norteia a elaboração da proposta orçamentária do Município de Manaus, para o exercício financeiro de 2018, será deliberada na próxima segunda-feira (22), como garantiu o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), durante a sessão plenária de hoje, quarta-feira (17).
Na ocasião, Barreto solicitou às comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e de Finanças (CFEO) o calendário de audiências para as discussões da Lei. “Vamos seguir o Regimento Interno para deliberar e discutir a LDO sem açodamento e abrir os prazos para as emendas, que devem ser dilatados. Vamos definir também, as audiências públicas para discutir os temas. Temos pouco mais de 40 dias para tratar a matéria”, disse Wilker Barreto.


A matéria que determina para cada exercício financeiro do Município as metas de resultado primário e nominal, a margem de expansão das despesas de caráter continuado, os limites para as renúncias de receitas e outros limites fiscais, chegou à Câmara acompanhada da mensagem 008/2017. Além disso, entre suas funções importantes, a LDO deve eleger, dentre as ações governamentais constantes do Plano Plurianual do Município, as que deverão ser priorizadas na alocação dos recursos na Lei Orçamentária do próximo exercício.

Wilker reúne com membros da Mesa Diretora/Foto: Tiago Correa

O Projeto de Lei Orçamentária conterá reserva de R$ 14,6 milhões destinada às emendas parlamentares, constituída exclusivamente com recursos do Tesouro Municipal, representando 0,4% da receita corrente líquida, conforme disposto no inciso 13 do artigo 147 da Lei Orgânica do Município de Manaus (Lomam), sendo impositiva a execução das emendas parlamentares.

Entre as oito metas fiscais de Resultado Primário e de Resultado Nominal para o exercício financeiro de 2018 está a capacidade de endividamento do Município como oportunidade para ampliar a captação de recursos de operações de crédito que serão fundamentais para a realização dos grandes investimentos que o Município precisa; a melhoria contínua da qualidade do gasto público, mediante a implantação de um modelo de gestão fiscal, com foco no controle da expansão do dispêndio público e na eficiência das ações de governo, estabelecendo-se regras claras para o controle da despesa total e para a expansão da folha de pessoal, abrangendo exclusivamente as fontes de recursos do Tesouro Municipal, permitindo a médio prazo a recuperação da capacidade de investimentos do Município.

A Secretaria Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef), como órgão responsável pela elaboração da proposta orçamentária, encaminhará, até o dia 28 de julho, aos órgãos e às entidades integrantes do Orçamento Fiscal ou da Seguridade Social, os limites setoriais de despesas a serem programados com recursos do Tesouro Municipal e das demais fontes.

Para tanto, os órgãos, as entidades e os fundos deverão encaminhar à secretaria, até o dia 14 de junho, os estudos e as estimativas das suas receitas orçamentárias para o exercício subsequente, e as respectivas memórias de cálculo, para fins de consolidação da previsão da receita que constará da proposta orçamentária de 2018.

Após deliberação no plenário, a proposta do Executivo Municipal segue para as Comissões de Constituição, Justiça e Redação e de Economia, Finanças e Orçamento para análise. A Casa Legislativa tem até o próximo mês para devolver a peça orçamentária à prefeitura.

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