As contradições da Lei continuam dando demonstrações de parcialidade no Estado do Amazonas. No Rio de Janeiro, o filho do prefeito Marcelo Crivela (PRB) foi impedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de assumir o cargo de secretário municipal da Casa Civil.
Marcelo Hodge, filho do prefeito, teve sua nomeação suspensa porque o ministro Marco Aurélio Mello considerou nepotismo a escolha feita por Crivella. A decisão teve efeito imediato.
No Amazonas, o prefeito Arthur Neto (PSDB), nomeou o seu filho Arthur Bisneto (PSDB), para a mesma vaga do filho do prefeito do Rio: ou seja, Bisneto vai exercer o cargo de secretário municipal da Casa Civil.
A diferença, no entanto, é que aqui em Manaus-AM, ninguém se pronunciou contra o ato de “nepotismo” do prefeito Arthur Neto. Até o momento, o Ministério Público e nem os vereadores não se pronunciaram. Só há um movimento contra essa imoralidade, nas redes sociais.
Para assessores de vereadores de oposição na Câmara Municipal de Manaus (CMM), no entanto, talvez seja porque o prefeito Arthur Neto seja influente. “Mas, influente onde? Diante de quem? Que até à Lei ele fica isento”. Questiona a fonte.
É hora de o Ministério Público se manifestar e os vereadores de oposição se manifestarem, indo à justiça pedir que a Lei do Nepotismo faça valer na prefeitura de Manaus.
