
Aos 75 anos, o ministro abre mão de seu escritório de advocacia para participar da reconstrução nacional
O novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, explicou por que aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abrindo mão de seu escritório de advocacia e da participação em vários conselhos empresariais.
Em declaração à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, Lewandowski descreveu o convite como uma convocação para “uma missão, um projeto nacional”. Sua posse está programada para fevereiro, sucedendo Flávio Dino, escolhido por Lula para uma vaga no STF.
O futuro ministro, que não detalhou possíveis mudanças na equipe, terá sob sua responsabilidade temas sensíveis, como a questão indígena, direitos do consumidor, situação carcerária e segurança pública.
A indicação de Lewandowski, sempre cotado como favorito, surge como uma opção de consenso para encerrar as divergências na esquerda sobre a sucessão de Dino, filiado ao PSB. O magistrado integrou a comitiva que participou da COP28 nos Emirados Árabes Unidos.
Após deixar o STF em abril do ano passado, ao atingir a idade máxima de 75 anos para ministros da Corte, Lewandowski foi substituído por Cristiano Zanin, mantendo sua proximidade com o governo e o presidente.
Canal Cortes 247