Liberdade de Expressão do Pensamento(Por Max Diniz Cruzeiro)

Articulista Max Diniz Cruzeiro(DF)
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Convido as sociedades das Américas a refletirem sobre três princípios fundamentais: A LIBERDADE DA EXPRESSÃO DO PENSAMENTO; A LIBERDADE DE IMPRENSA; e a PRESUNÇÃO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO.
Será que realmente dentro de Estados de governo, organizações, agrupamentos sociais e estabelecimentos a motivação do gestor de restringir direitos à liberdade sobre o preceito de garantir a segurança da informação é um direito legítimo ou está circunstanciado a fatores de conveniência em que a oportunidade de usar o preceito de presunção de segurança serve como um incentivo pessoal de manutenção de poder e forças?


O que leva um blog a ser banido de uma organização ou um jornal ser impedido de circular em uma repartição pública não seria observado também como uma exclusão proposital para inibir um pensamento que é canalizado com o intuito de informar uma visão de expressão mental?

O início da era da informação o aprendizado contínuo rumo ao amadurecimento democrático das Américas mostrou que os grupos mais organizados na estrutura hierárquica do poder desenvolveram um pensamento material de proteção às organizações sobre o pretexto de assegurar-lhes o pleno funcionamento de suas atividades.

O que se tornou uma solução viável para combater a pornografia infantil e crimes cibernéticos dentro das estruturas organizacionais tornou-se uma oportunidade para manipular o pensamento alheio segundo as convicções filosóficas dos gestores organizacionais.

A paranoia organizacional chegou ao cúmulo de alicercear a liberdade do trânsito sobre as correspondências organizacionais, cujo entendimento na maioria das democracias Americanas é inviolável o sigilo das informações de dados.

Instalando sobre a psique dos cidadãos uma conveniência de tolher um princípio de liberdade de expressão do pensamento, mas nobre, em função de vincular uma presunção de segurança que legitima o ato de controlar desejos pessoais.

O que Estados Democráticos, organizações, agrupamentos sociais e estabelecimentos ainda não despertaram foi observar que seus integrantes não são estruturas robóticas e como seres humanos possuem necessidades vinculadas as atividades laborais e organizacionais que são complementares na interação com o público diretamente envolvido com o segmento.

Soa contraditório que a diferença de tratamento entre alguns veículos de comunicação em função de outros por parte de tomadores de decisões rompe o desejo democrático da igualdade entre todos e o direito de exercer a sua cidadania de forma plena e harmônica.

Os preceitos democráticos seguem em rota de colisão com os valores consolidados constitucionalmente, porque o desejo pessoal de controlar o pensamento humano canaliza continuamente novas formas de alicercear o pensamento do cidadão.

A especialização em observar a conveniência e a oportunidade na brecha da lei molda o pensamento gerencial para reagir de forma harmoniosa com a estrutura hierárquica. Esse viés que se forma é capaz de ferir o pensamento democrático porque cria predileções e preferências sobre um pretexto de segurança ou preservação dos indivíduos.

A falta de compreensão da própria estrutura constitucional induz ao pensamento comum que as atividades de coerção são válidas e legítimas, no entanto geram relações conflitantes entre as normas causando distinção entre indivíduos de uma mesma sociedade civil.

Controlar o pensamento humano é uma arma que seduz quem tem o desejo de manipular o comportamento alheio para um objetivo pessoal seu. Quando as democracias Americanas foram planejadas o intuito inicial era fazer com que este movimento de avanço pessoal de grupos e indivíduos sobre uma sociedade fosse devidamente balanceado para que suas interferências não provocassem a desagregação social.

Mas a cada nova geração humana a lei da vantagem pessoal subestima a inteligência humana cujos níveis hierárquicos utilizam do acesso mais eficiente das estruturas organizacionais para a manutenção de um staff que segmenta pessoas e reduzem suas chances de progressão social.

Quando a liberdade corre risco é toda uma civilização que fracassa. Porque o respeito mútuo entre as pessoas é fragmentado, então a verdadeira noção de unidade cai num abismo em que a barbárie se instala.

Onde está a consolidação da verdadeira democracia? Se você é capaz de encontrar a solução não fique calado, manifeste seu conhecimento para que as civilizações Americanas possam estabelecer a ordem para este conflito. Porque afinal de contas não queremos fragmentar indivíduos e sim buscar algo que unifique o conceito de se viver em ordenamento social na forma de sociedade.(Max Diniz Cruzeiro Neurocientista Clínico, Psicopedagogo Clínico e Empresarial)

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