Líder na Aleam rebate críticas em relação à retirada de grades no Prosamim

Após críticas da oposição ao Governo do Amazonas, pela retirada de grades dos apartamentos no Prosamim da Rua Ramos Ferreira, o deputado David Almeida (PSD) que responde pela liderança do governo na Assembleia Legislativa rebateu as críticas alegando que não se pode culpar o governo por tudo.
O parlamentar informou que a medida adotada pela Secretaria de Habitação (Suhab) em notificar os moradores do local para a retirada das grades é devido ao cumprimento contratual com o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).


David Almeida lembrou que para a assinatura do contrato com o governo em 2007, o Bird pontuou várias regras e exigências, as quais foram assinadas pelo governador à época Eduardo Braga e que os governos de Omar Aziz e José Melo apenas estão mantendo o acordado.

“Todas as exigências contratuais foram assinadas pelo governo Eduardo Braga. Um grande projeto. Sou testemunha que transformou a vida de muitos moradores, mas existem regras.
Quando o Bird disse que iria financiar o saneamento dos igarapés e das moradias, na assinatura dos contratos disse aos moradores estariam assinando um termo de cessão de 10 anos. ‘Esse apartamento que você está morando, você não pode alugar, não pode vender, transformar em comércio e mudar a estrutura’, foi o que o Bird falou e as pessoas assinaram um documento”, esclareceu.

O parlamentar justificou que as proibições de mudanças nas estruturas das moradias é devido ao projeto original, em que foi usada uma tecnologia chamada alvenaria estrutural, que não possui vigas e por isso, não pode ser mexida, pois corre o risco de ruir. “Se você mexe em um apartamento, corre o risco de desmoronar todo e por isso, essa exigência do Bird de não poder mudar a concepção de moradia”, disse.

Almeida informou que o Bird foi fazer inspeção, devido a outras etapas do Prosamim que precisam ser implementadas, concluídas, mas o Banco disse que o acordo era cumprir o contrato o que não está ocorrendo, uma vez que vários apartamentos já foram vendidos e alugados, entre outras mudanças. “O Bird disse ou vocês resolvem esse problema ou o Bird não libera mais R$ 1 real para o financiamento do Prosamim na cidade de Manaus”, observou.

O líder encerrou seu pronunciamento criticando os ataques. “É muito fácil subir e atacar, sem saber o teor, a causa do problema. O governador só está cumprindo o que foi assinado lá no passo e foi correto. Esse foi o motivo de o governo ter tomado essa medida”, finalizou Almeida.

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