O Grupo Estácio de Sá adquire a Faculdade Literatus por R$ 48 milhões anunciando que Manaus – Amazonas era a sua “prioridade número 1” e chega prometendo um ensino inovador.
Não fosse o histórico nada conciliador às promessas, a Estácio estaria se fazendo representar muito bem na cidade, que acredita no seu extenso leque de aquisições em toda a região norte, entre elas o IESAM, em Belém, como patrimônio educacional contribuinte para melhorar o nível de ensino e a credibilidade do diploma junto ao mercado empregador.
Entretanto, entre as universidades reprovadas pelo MEC, em 2012, a Estácio de Sá da região de São Gonçalo e Niterói, no Rio de Janeiro, deixa a dúvida se a instituição representará tão bem o ensino, na mesma proporção dos seus investimentos na região.
Em 2012 ela ficou impedida de abrir processo seletivo para as faculdades de Tecnologia em Redes de Computadores; Matemática (licenciatura); Letras (licenciatura); Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; Engenharia de Produção (grupo VI); e Engenharia de Petróleo (grupo VII).
Nesse mesmo ano, o curso de Direito da Faculdade Estácio de Sá, em Ourinhos Estado de São Paulo, figurou numa lista de 89 ameaçados até de fechamento pelo Ministério da Educação (MEC).
Os cursos foram mal avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), com resultado apresentados em 2013. Trinta e sete deles estão ainda em estado mais grave devido à baixa aprovação dos alunos concluintes em exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A lista, divulgada pelo MEC é composta de cursos que tiveram notas 1 e 2 — numa escala de 1 a 5 — no conceito do Enade, que avalia os conhecimentos dos universitários, e no conceito IDD, que analisa o conhecimento agregado aos alunos na vida acadêmica. Para elaborar a lista, o MEC cruzou essas informações com os resultados em exames da Ordem.
Foram avaliados apenas 510 dos mais de mil cursos de Direito do país. As listas estão no portal do MEC (www.mec.gov.br).
(Fontes: portal o Fluminense e Uol e MEC)
