
A revista Veja divulgou uma longa reportagem informando que encontrou o paradeiro da senhora Raimunda Veras Magalhães, mãe do miliciano que liderava um bando de matadores no Rio e que fazia parte do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador.
Adriano da Nóbrega foi executado pela polícia, sugerindo uma queima de arquivo, em um sítio da cidade de Esplanada, a mais de 100 km de Salvador na Bahia.
A senhora Raimunda Magalhães, se isolou na pacata cidade de Astolfo Dutra, no interior de Minas Gerais, onde, talvez, pretendesse se esconder das garras do Ministério Público.

Dona Vera, como a chamam, é Raimunda Veras Magalhães, 70 anos. Ela está envolvida no esquema de “rachadinha” implantado no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual.
Vera é considerada testemunha-chave do esquema que funcionou por mais de 10 anos e que movimentou ‘milhares de reais’ das com de funcionários fantasmas do gabinete do filho do presidente Bolsonaro, na Alerj, segundo o Ministério Público.

Arquivo vivo
“Ao ser localizada pela VEJA, Raimunda ficou muito nervosa. Primeiro tentou se esconder para depois disparar, aos gritos: Não tenho nada para dizer. Perdi meu menino e não quero mais papo com ninguém”, esquivou-se. A essa altura, alguns vizinhos definem Dona Vera como ‘arquivo vivo’. “A gente tem medo que venha alguém aqui, saia metralhando e acabe sobrando para quem estiver por perto”, comenta um deles”, escreveu a revista.
A localização de dona Raimunda agora é de conhecimento do Ministério Público e pode ser uma bomba na seara dos bolsonaros, que tenta por todos os meios encobrir o envolvimento do senador em casos graves de corrupção e desvio de dinheiro público na Assembléia Legislativa do Rio.
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