

Quatro funcionárias públicas são mantidas reféns pelos índios Guajajara na região de Bom Jardim. Segundo informações da polícia as mulheres estariam emocionalmente abaladas devido as condições e a falta de comunicação com a família. As funcionárias estão sendo alimentadas, dormindo em redes e podem passear pela aldeia se vigiadas.
Elas foram para aldeia realizar uma palestra sobre saúde, pois são servidoras do Distrito Sanitário Especial Indígena (Disei), a Polícia Federal de Alto Alegre está tentado negociar a liberação das reféns.
O objetivo de fazer as funcionárias reféns segundo o cacique era para conseguir uma reunião como presidente do Disei, Alexandre Contuária. Os índios protestam contra a precariedade nos serviços de saúde que são oferecidos pelo órgão que dizem ser para o bem estar dos índios.
O cacique também protestou contra a situação da enfermaria que funciona de maneira improvisada em uma casa, e não há medicamentos suficientes para atender a tribo. Na aldeia possui um posto de saúde que tem orçamento avaliado em R$ 500 mil e se encontra em fase de acabamento.
Segundo o presidente da Coordenação das Organizações dos Povos Indígenas (Coopima), no Maranhão existem mais de 25 mil índios, organizados em pequenos povoados e que sofrem com a falta de saúde.
Após negociação com a Polícia Federal dois homens que estavam na aldeia foram liberados, eles pertencem ao quadro de funcionários de uma empresa que presta serviços dentro da aldeia.
(O Imparcial)