Maduro rejeita ultimato de europeus por novas eleições

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Nicolás Maduro rejeitou neste domingo (27) um ultimato internacional para convocar eleições na Venezuela dentro de 8 dias e disse que o líder da oposição, Juan Guaidó, violou a Constituição do país ao declarar-se presidente interino.


Em entrevista à CNN da Turquia, Maduro disse estar aberto ao diálogo e que um encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, é improvável, mas não impossível.

Neste sábado, Reino Unido, Alemanha, França e Espanha disseram que reconhecerão Guaidó como presidente se Maduro não convocar novas eleições dentro de 8 dias. A Rússia considerou o ultimato um “absurdo” e o chanceler venezuelano chamou de “infantil”.

Guaidó se autodeclarou presidente interino na última quarta-feira, diante de uma multidão de manifestantes opositores, e foi reconhecido por diversos países, entre eles o Brasil e os Estados Unidos.

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As últimas eleições presidenciais na Venezuela foram marcadas por denúncias de fraude, boicote da oposição e alta abstenção. Por isso, EUA, Canadá, a maioria dos países latino-americanos, incluindo o Brasil, e muitos países europeus classificaram as eleições como fraudulentas.

Neste sábado, Washington pediu que o mundo “escolha um lado” na Venezuela e se desconecte financeiramente do governo de Maduro.

Com Maduro, a Venezuela mergulhou numa crise econômica, social e política, com escassez de alimentos, uma inflação que deve subir para 10 milhões por cento este ano e protestos, que levou a uma emigração em massa.

Maduro mantém a lealdade das Forças Armadas, embora o principal adido militar da Venezuela aos Estados Unidos tenha desertado para o lado de Guaidó no sábado.

Fonte: G1

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