Mais de 40 pessoas são detidas por suspeitas de crimes eleitorais no AM

Fiscalização em Tabatinga, no Amazonas — Foto: Rôney Elinas/Rede Amazônica

As Polícias Civil e Militar fizeram 42 detenções de eleitores no Amazonas, neste domingo (7). Desse total, 24 pessoas foram presas por crimes eleitorais. O transporte irregular de eleitores, boca de urna, propaganda eleitoral ilegal e derramamento de santinhos foram principais crimes flagrados pelas forças de segurança no estado. Os dados são do balanço do primeiro turno das eleições divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).


Segundo o secretário da SSP-AM, coronel Anézio Brito, foram 177 chamados pelo telefone 190. O total de chamados, foram 18 prisões no interior e seis em Manaus.

“Na nossa concepção, do sistema integrado de segurança pública, essa eleição, tanto na capital como no interior, está tranquila. Não tivemos nenhum incidente muito grave. As tropas da Polícia Militar e da Polícia Civil estão fazendo patrulhamento ostensivo nas nossas zonas, principalmente na Zonas Norte e Leste. O interior do estado está sendo reforçado também.

Nossas tropas só começam a sair na segunda-feira e estaremos depois da eleição dando segurança”, afirmou o secretário.

Fiscalização em Tabatinga, no Amazonas — Foto: Rôney Elinas/Rede Amazônica

Uma das principais ocorrências registradas Polícia Federal foi a prisão em flagrante por corrupção eleitoral de um servidor público que estava com a quantia de dinheiro no valor de R$ 14.272,00. A suspeita é que o dinheiro fosse usado para comprar votos para um candidato a deputado estadual. O nome do candidato não foi revelado.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Fábio Pessoa Pegado, outro flagrante foi registrado na tarde deste domingo na capital. Um homem foi flagrado comprando votos no Japiim, na Zona Sul. Com ele a polícia apreendeu R$ 850.

Dois Termos Circunstanciado de Ocorrência foram registrados em Itacoatiara, por boca de urna, e um em Tabatinga por quebra sigilo do voto, após eleitor fazer foto da urna de votação. Em Coari, houve um Termo Circunstanciado de Ocorrência por boca de urna e um auto de prisão em flagrante pelo transporte irregular de eleitores.

Fonte: G1

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