Manaus e Maceió promovem intercâmbio sobre sistema de monitoramento de presídios

Secretários Bonates e Henrique conversam sobre o COC-Am/Foto: Divulgação

Após um ano de funcionamento e com bons resultados, o Centro de Operações e Controle (COC), que monitora o sistema prisional de Manaus, está servindo de exemplo para a Superintendência de Administração Penitenciária (SAP) de Alagoas. Na tarde de ontem, quinta-feira (20), o secretário de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Louismar Bonates, recebeu o superintendente de Alagoas, Marcos Henrique do Carmo, para mostrar como tem funcionado a ferramenta, implantada pelo Governo do Amazonas no ano passado.
Atualmente, a central instalada na Seap controla 260 câmeras ativas nas cadeias e presídios entrando em contato direto com o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e com os diretores de todos os presídios por meio de rádio, sempre visando garantir a segurança em caso de tentativas de rebeliões e motins. A chegada do COC também permitiu a implantação de novos bloqueadores de celular em todas as unidades que são monitoradas.


De acordo com o secretário, o COC tem sido um importante aliado na administração dos presídios. “O COC tem funcionado muito bem porque é um suporte para os presídios. É mais fácil controlar pelas câmeras e em contato direto com a unidade. Por isso queremos continuar aprimorando esse sistema e ficamos honrados de saber que ele desperta o interesse de outros estados porque foi um trabalho difícil de ser executado”, lembrou o secretário Louismar Bonates.

O superintendente de Alagoas, Marcos Henrique do Carmo, ressaltou que o trabalho desenvolvido no estado do nordeste visa ser eficaz a exemplo do que tem sido realizado em Manaus. “Nós temos câmeras em cada unidade, mas não temos uma central que tenha o controle dessas imagens e do que está sendo feito em cada unidade. Para nós, essa central também vai dar mais segurança e por isso viemos conhecer o modelo do Amazonas, que o resultado é conhecido”.

O Amazonas é um dos primeiros estados a implantar uma central de monitoramento como instrumento estratégico de gestão e ferramenta de segurança das unidades prisionais da capital. “Quando iniciamos, apenas os presídios de Brasília e os presídios federais tinham esse sistema de maneira eficaz”, disse Bonates.

Com a implantação do COC foi possível trazer para o sistema prisional as tornozeleiras eletrônicas para cumprimento de pena alternativa. São 500 tornozeleiras e 42 botões do pânico ativos que ajudam a reduzir custos para o Governo do Amazonas e servem de alternativa para tentar desafogar o sistema prisional. Assim como os presídios, os apenados também são monitorados 24 horas.

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