Manejo do pirarucu já beneficiou mais de mil famílias no Amazonas

Foto: Divulgação

Ao longo do ano, mais de 1,2 mil famílias foram beneficiadas com a geração de emprego e renda em todo o Amazonas, graças ao manejo sustentável do pirarucu. Em 2019, a cota de captura da espécie aumentou 29%, passando de 36.480 peixes, em 2018, para 47.063, em 2019, nas Unidades de Conservação (UC) e áreas de manejo permitido por Acordo de Pesca. Dessa maneira, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) conseguiu garantir a conservação da espécie na natureza.


Conforme o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), somente na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá – uma das 42 UC gerenciadas pela Sema -, o manejo participativo da pesca de pirarucu ajudou a aumentar em aproximadamente 427% o estoque natural da espécie, desde 1999.

A atividade de manejo do pirarucu gera renda de forma sustentável para 1.209 famílias em cerca de 90 comunidades que realizam a atividade no Amazonas. As famílias ribeirinhas conseguem obter uma renda média de R$ 1.944,34 com a comercialização da espécie.

O pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do planeta, chegando a medir até 3 metros e pesar 200 quilos. Seu nome deriva de dois termos indígenas: pira, “peixe”, e urucum, “vermelho”, devido à cor de sua cauda. Também é um animal com escamas extremamente resistentes, as quais garantem a sua proteção contra outras espécies, como a piranha.

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