Manifestantes se reúnem para protestar contra Dilma, na Paulista (SP)

Manifestantes na avenida Paulista, em SP contra Dilma/Foto: Paulo Pinto
Manifestantes na avenida Paulista, em SP contra Dilma/Foto: Paulo Pinto
Manifestantes na avenida Paulista, em SP contra Dilma/Foto: Paulo Pinto

Novos protestos acontecem nas ruas de São Paulo, neste sábado, contra o atual governo. Assim como nos outros realizados após as eleições de outubro, cartazes levantados pedem intervenção militar, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, além de demonstrar apoio ao senador tucano, que foi candidato de oposição nas eleições presidenciais esse ano. A polícia militar faz a segurança na Avenida Paulista.

A passeata pela Avenida Paulista reuniu quase o mesmo número de manifestantes que os atos anteriores, quando Dilma venceu o segundo turno das eleições em outubro. Desta vez, a manifestação foi apoiada nas redes sociais por líderes da oposição, incluindo Aécio Neves, ex-candidato pelo PSDB à presidência.


Apesar de líderes opositores terem convocado o protesto na sexta-feira e impulsionado seguidores a engrossar a passeata, a manifestação não contou com a presença de figuras políticas.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 800 pessoas se concentraram inicialmente em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), mas a aglomeração se dividiu em dois grupos.

A maioria dizia protestar unicamente contra a corrupção e cerca de 100 pessoas defendiam um golpe militar e carregavam cartazes exigindo a saída da presidente petista.

Um dos líderes do “Movimento Vem Pra Rua”, Rogério Chequer, esclareceu que o ato se limitou a um protesto contra a corrupção e a falta de ética dos políticos, e desautorizou qualquer manifestação em defesa de uma intervenção militar.

“Somos contra as ações do governo Dilma, que estão manchadas pela corrupção, pelo clientelismo e pela interferência entre os poderes. Defendemos uma investigação exaustiva de todas as irregularidades, punição aos culpados e que o governo seja mais eficaz com os gastos públicos”, explicou.

O empresário Ronaldo Luis Ferreira, um dos líderes do movimento que defende uma intervenção militar, disse que o golpe é a única forma de “tirar todos os políticos bandidos antes de convocar novas eleições”.

Os dois grupos protestaram principalmente contra a rede de corrupção que, segundo a polícia, se instalou na Petrobras e desvia os recursos da maior empresa do país.

A página do Facebook “Vem pra rua Brasil!” fez campanha ao longo de toda a semana para reunir pessoas. Em posts, a página pede para que todos os seguidores participem do ato marcado para as 15h e que, de verde e amarelo, também convidem outros manifestantes para participar.

Na rede social, foram postados vídeos de políticos e personalidades, tais como dos senadores Aécio Neves (PSDB), Ronaldo Caiado (DEM) e Aloysio Nunes (PSDB), além do ex-candidato Eduardo Jorge (PV), e o cantor Paulo Ricardo, que chamavam as pessoas às ruas.

“Mais do que nunca devemos estar mobilizados. Essa é a arma que nós temos, a nossa mobilização e a nossa capacidade de indignarmos com tudo o que aconteceu e acontece no Brasil”, diz Aécio Neves no vídeo que faz referência, entre outras coisas, ao caso de corrupção na estatal Petrobrás.

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