Marcelo Campbell segue para disputar Sul-Americano, no Equador

Foto: Mauro Neto/Sejel

A cada dia que passa, o crescimento técnico e as conquistas do judoca Marcelo Campbell revelam a potência deste amazonense no dojô. Depois de faturar a primeira medalha numa competição internacional, o atleta de apenas 17 anos se prepara para encarar o Sul-Americano de Judô, que ocorre nos dias 19 e 20 deste mês, no Equador. Para ir à competição, o judoca recebe apoio do Governo do Amazonas, via Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), e embarca nesta segunda-feira, dia 14.


Motivado com a conquista da prata no Campeonato Pan-Americano Sub-18 e Sub-21 de Judô no final do mês de julho, em Cancún, no México, Campbell treina intensamente em busca do ouro. Líder do ranking nacional na categoria Sub-18 (-90 quilos), o judoca amazonense comemora o bom nível técnico, mas sabe que os adversários também vão vir com sede de vitória.

Foto: Mauro Neto/Sejel

“Estou treinando a parte física e técnica todos os dias. Vamos ter um campeonato forte com a ida de um atleta carioca, que é segundo lugar na categoria, e de um catarinense, que ocupa o terceiro lugar. Acredito que eu encare um argentino que ficou em terceiro no Pan e um atleta da República Dominicana. O caminho até o pódio não vai ser nada fácil, mas estou muito confiante, focado e quero muito poder conquistar essa medalha”, contou Campbell.

Ainda segundo o atleta, além de mirar uma boa colocação no Sul-Americano, outro objetivo a ser alcançado é garantir uma vaga na seleção brasileira Sub-21, uma vez que da Sub-18 ele já está dentro. “Quero manter meu nome, porque quem não é visto, não é lembrado. Quero vencer e estou com a expectativa alta de entrar na Seleção Sub-21 no próximo ano, e para isso tenho que vencer algumas competições e pontuar no ranking para no final do ano conseguir essa vaga na seleção”, explicou.

Foto: Mauro Neto/Sejel

Rotina puxada

Apesar de ainda novo, Marcelo está longe de ter uma vida comum para jovens de sua idade. Ele treina a arte marcial desde os nove anos, com o sensei Aron Oliveira, da Fort Judô Clube, e conta que o esporte impõe uma rotina de muita disciplina e de privações. Apesar disso, o reconhecimento é a recompensa para uma trajetória dedicada ao alto rendimento.

“Eu não tenho uma rotina igual de muitos amigos. Sou um atleta em ascensão e que deseja conquistar ainda muitas coisas. Nos últimos tempos, foram várias participações em competições, como Estaduais, Brasileiro, Circuito Europeu, Regional, Pan-Americano, e cada vez mais a responsabilidade aumenta. Por isso, sou muito concentrado na escola (o jovem é do terceiro ano, do ensino médio), estudo, não falto aos meus treinos que duram mais de quatro horas por dia, levo a sério a academia, e frequento a minha equipe multidisciplinar.  Tudo é uma escolha de vida, e diferente de muitos amigos, eu optei por ser um judoca com futuro no esporte”, frisou.

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