Maternidades Balbina Mestrinho e Ana Braga serão ampliadas

Maternidades Ana Braga, na Zona Leste/Divulgação/Susam

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) anuncia para este ano a ampliação das maternidades Ana Braga, na zona leste de Manaus, e Balbina Mestrinho, na Praça 14 de Janeiro. As duas maiores maternidades do Estado passarão a contar com um Centro de Parto Normal (CPN) e com as Casas de Gestante, Bebê e Puerpério, unidades de apoio à Rede Cegonha, voltadas para melhorar as condições do parto e de acolhimento à gestante e ao bebê.


As maternidades acabam de ser habilitadas pelo Ministério da Saúde, através da Portaria nº 3.942, publicada em 28 de dezembro de 2017, para receber os recursos que serão investidos nas novas instalações. Segundo o secretário de Estado de Saúde, Francisco Deodato, o processo de licitação para execução das obras será iniciado após a liberação da verba.

“A portaria estabelece que estamos aptos a receber o recursos e, conforme a liberação, vamos dar seguimento à ampliação das duas maternidades, que são referência em atendimento de alta complexidade. Isso significa aperfeiçoar e ampliar os serviços oferecidos nas duas principais maternidades do Estado”, ressaltou.

Com orçamento de R$ 760 mil, cada Centro de Parto Normal contará com cinco suítes. Já as Casas de Gestante, Bebê e Puerpério, têm o orçamento de R$ 700 mil para a construção de 20 leitos. No total, serão 50 leitos, 25 em cada unidade, que atenderão mulheres no parto natural de baixo risco e também para aquelas que tiveram algum problema durante a gravidez e no parto.

Balbina Mestrinho, na Praça 14 de Janeiro/Foto: Divulgação/ Susam

O Centro de Parto Normal é uma unidade de atenção que realizará o atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal. O objetivo é garantir a autonomia da mulher no momento do parto, em um ambiente mais acolhedor e confortável, contando com a presença de acompanhante de sua livre escolha e com a ajuda de um enfermeiro obstétrico. As cinco suítes garantem a privacidade da mulher e acompanhante, possibilitando a inclusão no ambiente de métodos não-farmacológicos de alívio à dor, além de estimular o trabalho de parto ativo.

O gerente de Maternidades da Susam, Edilson Albuquerque, destacou a importância do Amazonas estar entre os estados contemplados com os recursos para apoiar a Rede Cegonha. “Esses dois espaços servirão para melhorar o atendimento nas maternidades e ampliar a quantidade de leitos disponíveis. Inicialmente, os projetos preveem 25 leitos em cada unidade de saúde. Ou seja, serão construídos 25 leitos para atendimentos específicos e os 25 que hoje estão ocupados de maneira geral, serão mantidos para atender casos de maior complexidade, que precisam ser feitos na maternidade”, frisou.

Para ser atendida no Centro de Parto Normal, por exemplo, a gestante precisará ter tido um bom histórico durante a gravidez, para garantir que terá um parto natural sem complicações. Porém, a escolha pelo parto normal é da gestante, na chegada à unidade.

Escolha – Hoje, para incentivar o parto natural e ativo, a rede pública estadual já possui uma estrutura de seis suítes – três em cada uma das duas maternidades – que podem ser utilizadas pelas mulheres que optam e têm condições de passar por esse procedimento. Com o investimento, passarão a 16 suítes com espaço para acompanhante, banheiro exclusivo, espaço para exercícios que estimulam a dilatação, sistema de som e camas.

Já a Casas de Gestante, Bebê e Puerpério é uma residência provisória de cuidado à gestação de alto risco para usuárias identificadas pela Atenção Básica ou Especializada. “A criação da casa vem ao encontro das necessidades de melhoria da assistência a gestante com algum risco clínico ou social, mas que não justifica uma internação na área comum da maternidade”, explica Edilson.

As Maternidades Ana Braga e Balbina Mestrinho são referência em parto de alto risco e atendem, além das gestantes, recém-nascidos vindos de outras unidades da capital e dos demais municípios do Amazonas.

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