Maternidades no AM disponibilizam tratamento de alta precisão para bebês prematuros

Sala de tratamento neo-natal para bebês prematuros/Foto: Valdo Leão

As maternidades da rede estadual de saúde já contam com aparelhos monitores de óxido nítrico, que permite tratar a hipertensão pulmonar de forma menos invasiva e mais eficiente em bebês prematuros que necessitarem de tratamento nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).


A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) vai disponibilizar 14 aparelhos para as maternidades da rede estadual.

Os aparelhos foram adquiridos através de contrato comodato, firmado entre a Susam e a empresa White Martins. O primeiro aparelho foi entregue na quarta-feira (5 de julho) na Maternidade Balbina Mestrinho, bairro Praça 14, zona sul, onde a equipe que trabalha na UTI Neonatal recebeu um treinamento sobre a forma correta de instalar o equipamento e como o mesmo deve ser utilizado.

Sala de tratamento neo-natal para bebês prematuros/Foto: Valdo Leão

O diretor da Maternidade Balbina Mestrinho, Marco Lourenço, informa que a hipertensão pulmonar é bastante incidente entre os recém-nascidos prematuros. “São bebês que nascem antes de completar o período gestacional e possuem os órgãos ainda em desenvolvimento”, explica. “Esses bebês geralmente necessitam dos cuidados intensivos e permanecem muito tempo internados na UTI”, completa.

Praticidade – O diretor Marco Lourenço explica que, na prática, o monitor permite a inalação de óxido nítrico no paciente, que funciona como um vasodilatador dos pulmões, possibilitando a melhoria da oxigenação do organismo. “Isso permite que o bebê faça menos esforço, tenha uma resposta positiva maior, ganhe peso com mais facilidade e fique muito menos tempo na UTI”.

O monitor é utilizado no tratamento de hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido, hipertensão pulmonar primária, hipertensão pulmonar pós-cirúrgica ou de correção de cardiopatia congênita, síndrome da disfunção respiratória aguda, síndrome da angústia respiratória aguda e síndrome da angustia respiratória infantil.

Demandas prioritárias – Na Maternidade Balbina Mestrinho são realizados todos os meses uma média de 450 partos. Desse total, uma média de 30 bebês nasce de forma prematura e necessita de cuidados intensivos. “São esses bebês que serão beneficiados com esse aparelho, que terão um cuidado mais qualificado, menos tempo de internação e mais qualidade de vida”, destaca Marco Lourenço.

Maternidades – A rede estadual de saúde também conta com sete maternidades, localizadas em todas as zonas da cidade e que ofertam atendimento às grávidas durante o trabalho de pré-parto, parto e pós-parto e dos bebês nas primeiras horas de vida.

As maternidades da rede estadual são Ana Braga (Alameda Cosme Ferreira, s/nº, São José I, zona leste), Balbina Mestrinho (rua Duque de Caxias, s/nº, Praça 14, zona sul), Nazira Daou (avenida Camapuã, 108, Q/316, Núcleo 9, Cidade Nova II, zona norte), Azilda Marreiro (avenida Samaúma, s/nº, Monte das Oliveiras, Galiléia II, zona norte), Alvorada (rua 07, s/nº, Alvorada I, zona oeste), Instituto da Mulher Dona Lindu (avenida Mário Ipiranga Monteiro, nº 1.581, Adrianópolis, zona centro-sul) e Chapot Prevost (Estrada do Aleixo, km 16, Colônia Antônio Aleixo, zona leste).

 

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